Motoristas de transporte coletivo e intermunicipal aderiram à paralisação na região.
Por G1 Itapetininga e Região - 28/04/2017 06h33
Tatuí Metalúrgicos se reuniram em frente a uma empresa, localizada no quilômetro 113 da rodovia Antonio Romano Schincarioll, para protestarem contra a reforma da previdência. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, aproximadamente 350 pessoas participaram do ato. Já a Polícia Militar não soube dizer o número de manifestantes. O ato começou por volta das 8h, foi pacífico e durou 30 minutos.
Metalúrgicos protestaram em frente de uma fábrica em Tatuí (Foto: Arquivo pessoal/Marcos Bueno)
Manifestantes percorrem ruas do Centro de Itapetininga (Foto: Artur Vergennes/TV TEM)
Centrais sindicais convocaram protestos para esta sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e previdenciária nas capitais e em cidades do interior. Estão previstas paralisações em serviços como transporte público e aeroportos.
Em Itaberá (SP), integrantes do Movimento Sem Terra (MST) fecharam os dois sentidos do quilômetro 314 da Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258) por quase 4 horas. De acordo com a Polícia Rodoviária e organização, cerca de 100 pessoas participaram do ato, que começou às 8h30 e terminou às 12h. O protesto foi pacífico.
Integrantes do MST bloquearam a SP-258 com máquinas agrícolas em Itaberá (Foto: Vitor Gomes/TV TEM)
Na rodovia Professor Francisco da Silva Pontes (SP-127), em Capão Bonito (SP), integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Sindicato da Agricultura Familiar de Guapiara e Ribeirão Branco interditaram uma das faixas sentido capital na altura do quilômetro 112 das 9h até 11h10.
Antes de encerrarem o protesto, os manifestantes deitaram na rodovia e gritaram palavras de ordem. De acordo com a polícia, participaram 60 pessoas. Já os sindicatos afirmaram que havia 150 manifestantes.
Ainda segundo a polícia, uma barreira de pneus foi colocada por manifestantes na rodovia Humberto Pelegrin (SP-268), entre Itapetininga (SP) e Alambari (SP), por volta das 5h. Um motorista não percebeu os objetos e colidiu contra a barreira. Apesar da batida, ele não se feriu. A polícia foi até o local, retirou os pneus da rodovia e liberou o trecho.
Manifestantes deitaram em rodovia de Capão Bonito durante protesto (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Manifestantes bloquearam rodovia em Capão Bonito (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Manifestação aconteceu na SP-127 em Capão Bonito (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Manifestantes fecharam uma das pistas sentido capital na SP-127 (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Protesto interditou uma das pistas da SP-157 em Capão Bonito (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil protestaram em rodovia de Capão Bonito (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Itapetininga Em Itapetininga (SP), integrantes dos Sindicatos dos Comerciários, Vestuários, dos Professores do Estado de São Paulo, da Alimentação, dos Químicos, Funcionários Públicos Estaduais, além da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) e Movimento dos Sem Terra (MST) realizaram protesto com faixas na área central, deixando o trânsito complicado.
De acordo com a Polícia Militar, a concentração começou às 8h30 na praça das Três Escolas e às 9h30 começaram a percorrer as principais ruas do Centro. Segundo a PM e a organização, 500 pessoas participaram do protesto. O ato seguiu até às 12h15.
Comerciantes, professores e integrantes da FNL e MST protestaram em Itapetininga (Foto: Artur Vergennes/TV TEM)
Sindicatos dos Comerciários e Vestuários protestaram na área central de Itapetininga (Foto: Carla Monteiro/ TV TEM)
Integrantes da FNL protestaram com faixas em praça de Itapetininga (Foto: Carla Monteiro/ TV TEM)
Integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade protestaram na área central de Itapetininga (Foto: Carla Monteiro/ TV TEM)
Motoristas e funcionários do transporte coletivo de Itapetininga aderem à paralisação
Motoristas e funcionários do transporte coletivo e intermunicipal aderiram à paralisação e deixou as cidade de Itapetininga (SP), Tatuí (SP) e Itapeva (SP) sem serviço. Os motoristas decidiram não sair das garagens, por volta das 6h, com os veículos.
Em Itapetininga (SP), são 40 ônibus, sendo 14 linhas que fazem a área urbana e rural. Os moradores que precisavam viajar foram surpreendidos pela paralisação. Cerca de 10 mil pessoas dependem do transporte coletivo e o único transporte funcionando é da área da Saúde, como ambulâncias municipais.
As irmãs Letícia Regina dos Santos e a irmã Gabriele dos Santos vieram de Ponta Grosa (PR) e chegaram no Terminal Rodoviário de Itapetininga às 4h30 para depois seguirem para Campina do Monte Alegre (SP). Porém, foram surpreendidas com a paralisação e precisaram ligar para parentes buscá-las. "Ainda que tivemos sorte porque nem o ônibus de ponta grossa deveria ter saído. Agora é ter paciência', dizem.
Sem transporte coletivo, muitos estão usando os serviços de mototáxi. O mototaxista Eduardo do Espírito Santo, mototaxista foi até o Terminal Rodoviário para esperar alguém que fosse atrás de ônibus. "Um rapaz já veio me perguntar pra viajar até uma usina de cana-de-açúcar. O ônibus dele não veio. É que combinei com outra pessoa as 7h. Se ela não vier levo ele", conta.
Em Tatuí e Itapeva, a situação se repete. Não há ônibus coletivo e intermunicipal circulando pelo município, e os terminais rodoviários estão vazios. Os moradores estão usando serviços de mototáxi e táxi.
Paralisações afetam serviços em Tatuí
Escolas Em Itapetininga (SP), as escolas estaduais Peixoto Gomide, Adherbal e Fernando Prestes não tiveram aulas na manhã desta sexta-feira.
Em Itapeva (SP), professores de algumas escolas municipais aderiram à greve e os alunos foram dispensados. Segundo a Secretaria de Educação, ainda não há o número de escolas que pararam.
Terminal urbano em Itapeva está parado (Foto: Victor Gomes/TV TEM)
Motoristas de ônibus intermunicipal também paralisaram em Itapeva (Foto: Victor Gomes/TV TEM)
Mototaxista Eduardo do Espírito Santo foi até o Terminal Rodoviário de Itapetininga para conseguir corridas (Foto: Caio Gomes Silveira/G1)
Pontos de ônibus estão vazios na cidade (Foto: Caio Silveira/G1)