Segundo a polícia, as fraudes eram aplicadas em todo o país.
Grupo falsificava documentos para tentar receber recursos das instituições.
Do G1 - Um homem suspeito de liderar uma quadrilha que tentava aplicar golpes contra instituições bancárias foi detido nesta terça-feira (29), em Tatuí. A prisão ocorreu durante uma operação realizada pela polícia em várias cidades do país. Ao todo, 12 pessoas foram detidas para investigações.
De acordo com o promotor Wellington Veloso, de Sorocaba, a operação foi realizada simultaneamente em cidades do interior de São Paulo como Tatuí, Salto, Campinas e São Paulo, além de Brasília (DF) e dos estados de Goiás e Minas Gerais. “Essa operação é parte importante de uma investigação sobre um grupo que se dedica a falsificar documentos de circulação bancária e também tentar a aplicação de golpes contra algumas instituições do sistema financeiro brasileiro. São nove pessoas que tiveram a prisão temporária decretada, outras três com a condução coercitiva determinada”, explica.
Ainda segundo Veloso, a quadrilha agia a partir da falsificação de documentos tentando a manipulação de valores altíssimos contra instituições de topo do sistema financeiro brasileiro. A ação envolvia a falsificação inclusive de declarações de Imposto de Renda. “A partir disso, com o apoio de terceiros que a investigação ainda não conseguiu chegar, a quadrilha tentava remeter esses recursos para fora do Brasil ou mesmo dividi-los em contas internas no Brasil”, ressalta.
As investigações apontam ainda que o morador de Tatuí declarava à Receita Federal ter um patrimônio muito além daquele que realmente possuía. “Essa situação está sendo objeto de análise. Ele realmente declara um patrimônio bilionário e, inclusive, com depósito no exterior. No entanto, a investigação teve contato com autoridades do exterior que não confirmaram a existência de nenhum depósito vultuoso em nome dele fora do Brasil. E aquele que ele declara ter internamente também são negados pelas instituições financeiras. E com base nessas declarações falsas, falsificam-se outros documentos e tenta obter acesso a esses recursos financeiros”, afirma.
O suspeito de liderar a quadrilha ainda declarava ter fortunas em diamantes e pedras preciosas. De acordo com o promotor, nada disso foi demonstrado ser verdadeiro. “Ele declara esse patrimônio, mas as autoridades que foram contatadas para confirmar isso negaram a existência desses ativos fora do Brasil”, diz.
Veloso declara ainda que, até o momento, a investigação aponta que os envolvidos não conseguiram recursos das instituições financeiras. “Mas a tentativa deles é permanente. O grupo não para, sempre nessa tentativa de obter esses recursos. Não é a primeira vez que eles são presos. Já houve uma detenção anterior por conta de um golpe que foi tentado contra o Banco do Brasil no Pará da ordem de R$ 2,3 bilhões e, na sequência, eles tentaram novamente o mesmo golpe aqui, um pouco maior, de cerca de R$ 2,8 bilhões, mas não conseguiram nada até o presente momento”, destaca.
De acordo com o promotor, o grupo ainda falsificava documentos relacionados a órgãos que comandam as instituições financeiras, entre eles, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que é a unidade de inteligência financeira do Brasil. “Esse documento falsificado indicava supostamente que o Coaf estaria determinando a liberação de recursos a uma instituição financeira, recursos esses que não existem”, comenta.
Os detidos foram levados à polícia para prestarem depoimento. O grupo deverá ser denunciado por formação de quadrilha e falsificação de documentos. Segundo Veloso, o próximo passo das investigações será a análise de toda a documentação recolhida. “Foi apreendido muito documento em toda a operação. Algum recurso financeiro em espécie também foi recolhido em Goiás”, explica.
Grupo falsificava documentos para tentar receber recursos das instituições.
Do G1 - Um homem suspeito de liderar uma quadrilha que tentava aplicar golpes contra instituições bancárias foi detido nesta terça-feira (29), em Tatuí. A prisão ocorreu durante uma operação realizada pela polícia em várias cidades do país. Ao todo, 12 pessoas foram detidas para investigações.
De acordo com o promotor Wellington Veloso, de Sorocaba, a operação foi realizada simultaneamente em cidades do interior de São Paulo como Tatuí, Salto, Campinas e São Paulo, além de Brasília (DF) e dos estados de Goiás e Minas Gerais. “Essa operação é parte importante de uma investigação sobre um grupo que se dedica a falsificar documentos de circulação bancária e também tentar a aplicação de golpes contra algumas instituições do sistema financeiro brasileiro. São nove pessoas que tiveram a prisão temporária decretada, outras três com a condução coercitiva determinada”, explica.
Ainda segundo Veloso, a quadrilha agia a partir da falsificação de documentos tentando a manipulação de valores altíssimos contra instituições de topo do sistema financeiro brasileiro. A ação envolvia a falsificação inclusive de declarações de Imposto de Renda. “A partir disso, com o apoio de terceiros que a investigação ainda não conseguiu chegar, a quadrilha tentava remeter esses recursos para fora do Brasil ou mesmo dividi-los em contas internas no Brasil”, ressalta.
As investigações apontam ainda que o morador de Tatuí declarava à Receita Federal ter um patrimônio muito além daquele que realmente possuía. “Essa situação está sendo objeto de análise. Ele realmente declara um patrimônio bilionário e, inclusive, com depósito no exterior. No entanto, a investigação teve contato com autoridades do exterior que não confirmaram a existência de nenhum depósito vultuoso em nome dele fora do Brasil. E aquele que ele declara ter internamente também são negados pelas instituições financeiras. E com base nessas declarações falsas, falsificam-se outros documentos e tenta obter acesso a esses recursos financeiros”, afirma.
O suspeito de liderar a quadrilha ainda declarava ter fortunas em diamantes e pedras preciosas. De acordo com o promotor, nada disso foi demonstrado ser verdadeiro. “Ele declara esse patrimônio, mas as autoridades que foram contatadas para confirmar isso negaram a existência desses ativos fora do Brasil”, diz.
Veloso declara ainda que, até o momento, a investigação aponta que os envolvidos não conseguiram recursos das instituições financeiras. “Mas a tentativa deles é permanente. O grupo não para, sempre nessa tentativa de obter esses recursos. Não é a primeira vez que eles são presos. Já houve uma detenção anterior por conta de um golpe que foi tentado contra o Banco do Brasil no Pará da ordem de R$ 2,3 bilhões e, na sequência, eles tentaram novamente o mesmo golpe aqui, um pouco maior, de cerca de R$ 2,8 bilhões, mas não conseguiram nada até o presente momento”, destaca.
De acordo com o promotor, o grupo ainda falsificava documentos relacionados a órgãos que comandam as instituições financeiras, entre eles, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que é a unidade de inteligência financeira do Brasil. “Esse documento falsificado indicava supostamente que o Coaf estaria determinando a liberação de recursos a uma instituição financeira, recursos esses que não existem”, comenta.
Os detidos foram levados à polícia para prestarem depoimento. O grupo deverá ser denunciado por formação de quadrilha e falsificação de documentos. Segundo Veloso, o próximo passo das investigações será a análise de toda a documentação recolhida. “Foi apreendido muito documento em toda a operação. Algum recurso financeiro em espécie também foi recolhido em Goiás”, explica.
Operação foi realizada em várias cidades do país (Foto: Reprodução / TV TEM)