O professor Norberto Silveira, que vive no bairro, reclama da situação que os moradores passam para conseguir a correspondência. “Eles não entregam as cartas exatamente porque dizem que não tendo nome nas ruas, portanto, não podem entregar cartas”, afirma.
Segundo o supervisor de engenharia, Emiliano Bruno Gimenez, pedir uma pizza é difícil, pois os entregadores nunca conseguem encontrar o endereço da casa dele. “A gente tem que sair às vezes de carro e esperar há alguns quarteirões para poder esperar o entregador e acompanhá-lo até a nossa casa. Se não for assim, eles não chegam, infelizmente”, conta.
Inconformado com a situação, o aposentado Abelardo Almeida procurou a prefeitura para pedir as placas para o bairro que já existe há seis anos. Foi informado que teria de pagar o valor de R$ 4,50 por cada uma. “Eu acho que é injusto pagar porque a gente já paga imposto todos os anos. E o imposto é para essas coisas”, reclama.
E o problema de falta de placas não se resume a apenas um bairro. No Residencial Guedes as indicações com os nomes das ruas também não existem. Cansada de esperar, a comerciante Nair Vieira Martins fez a própria placa. Pintou o nome da rua e colocou em frente ao comércio dela.
