22/02/2025 | Na última quarta-feira (19), durante a Sessão Extraordinária, o vereador Renan Cortez (MDB), presidente da Câmara de Tatuí, foi à tribuna e fez um discurso focado na área da Educação, onde sugeriu ao governador do Estado que faça a troca do secretário estadual Renato Feder.
“Gostaria de explanar algumas questões sobre a Educação, não só a Educação Municipal, mas também a Educação em nível Estadual, que está tendo um reflexo enorme inclusive no município de Tatuí. Primeiro, fica aqui a sugestão ao nosso governador para a troca de secretário. Chegamos no momento que não dá mais para tolerar as ações de maneira repentina e abrupta no nosso Estado, sem nenhum tipo de comprometimento e respeito aos professores que fazem parte da pasta da Educação e que têm encarado grandes desafios quando se trata também das escolas do Estado para exercer a sua profissão”, iniciou o presidente da Câmara.
Renan Cortez lembrou que o desafio no Estado é tão grande, que existem incentivos para professores irem lecionar em determinadas regiões paulistas. “Os nossos professores têm demonstrado muito comprometimento e determinação para cumprir o seu papel. Aí nos deparamos com algumas ações e decisões, assim como foi vergonhosa e sem planejamento nenhum a ‘PEI’ no nosso Estado, haja visto os contatos nos gabinetes, não só em Tatuí, mas em todo o Estado, como se São Paulo não tivesse que se planejar”, ressaltou o vereador.
Ainda de acordo com o presidente da Câmara, o impacto da aplicação do novo modelo na Educação do Estado mostrou que a tomada de decisão foi errada. “Há 20, 30 anos, não se tomava decisões dessa forma, porque não é só uma questão pedagógica ou trabalhista, mas é uma decisão que mexe com a vida das pessoas. Quem me conhece, sabe que sou contrário a qualquer tipo de decisão que envolve funcionário público, até mesmo privado ou setores trabalhistas, quaisquer que sejam, sem aviso prévio. Aí mexe numa grade, na vida de milhares de docentes do Estado, e eu incluo os docentes de Tatuí que prestam o serviço para o Estado, que servem ao Estado e aos municípios, de uma forma como se eles não existissem, como se eles não tivessem contas a pagar, como se eles não tivessem se planejado e como se eles não tivessem se comprometido em servir ao Estado nas suas necessidades”, salientou Renan Cortez.