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17/05/2024 | Nesta quinta-feira (16/5), no Paço Municipal, durante a Sala de Situação da Dengue, a Secretaria da Saúde de Tatuí apresentou um relatório sobre a atual conjuntura de casos de dengue no município. Somente nesta primeira quinzena do mês de maio, foram registrados 134 casos, sendo 125 autóctones e 9 importados; este número quase se iguala a somatória de casos do mês todo de abril, onde foram contabilizados 194 casos da doença.
De acordo com a coordenadora do Setor de Combate à Dengue, Juliana Aparecida de Camargo da Costa, esse aumento se deve ao período epidêmico, que começou no mês de outubro e segue até este mês de maio. “Mesmo o nosso setor tendo intensificado o trabalho de orientação, prevenção e fiscalização das residências neste período, Tatuí alcançou – somente no ano de 2024 – 427 casos confirmados de dengue e continua crescente. Acreditamos que, a partir de junho, com o fim deste período, com a mudança climática e com a ajuda da população, a tendência seja a diminuição de casos”, comenta.
Na reunião mensal foram apresentadas, também, as diversas ações realizadas no período de 17 de abril a 16 de maio, entre elas: 17.941 controles de criadouros; 243 intensificações (controle de criadouros sem a nebulização); 2.844 nebulizações portáteis, de segunda-feira a sábado; respostas para três requerimentos enviados pela Câmara Municipal; concluídos os trabalhos de vistorias a imóveis especiais (escolas, clubes etc) e de Avaliação de Densidade Larvária (ADL); aplicação de inseticida nos pontos estratégicos (ferros-velhos, ecopontos etc); logística diária na distribuição da equipe e na nebulização para abranger todos os bairros com casos confirmados de dengue; carro de som acompanhando as nebulizações e o trabalho preventivo em bairros próximos da região central; e participação na Operação “Bairro Limpo, Cidade Linda!”, no dia 20/4, no Jd. Santa Rita de Cássia, coletando, aproximadamente, 90 toneladas de entulhos.
“Gostaríamos de salientar que as nebulizações portáteis estão sendo realizadas nas áreas com maior número de casos de dengue e de risco de proporção de transmissão da doença. Nos bairros onde não são feitas estas nebulizações, acontecem as intensificações, que são os controles de criadouros sem as nebulizações. E não é devido à falta da nebulização que vai deixar de existir o combate à dengue, porque o que elimina realmente o foco do mosquito Aedes aegypti é a visita do Agente de Controle de Endemias junto com os cuidados diários da população e não a nebulização”, conclui Juliana.
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