Pertencente à Produtora Machado, o projeto “Museu Audiovisual e Exposição Itinerante” já passou por quatro escolas e, neste mês, estará em outras seis escolas do município.
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Divulgação | Prefeitura de Tatuí |
13/05/2024 | O Projeto “Museu Audiovisual e Exposição Itinerante”, da Produtora Machado, está circulando, desde o mês de abril, em diversas escolas da Rede Municipal de Educação, levando o seu acervo histórico e cultural . Esta iniciativa foi possível graças ao Edital da Lei Paulo Gustavo, promovido pela Prefeitura de Tatuí, e que integra a 22ª Semana Nacional de Museus, cujo tema é “Museus, Educação e Pesquisa”.
As escolas que já receberam este Projeto no mês passado foram a EMEF “Prof.ª Maria Eli da Silva Camargo”, EMEF “Prof.ª Aparecida Sallum”, EMEF “Prof. José Tomás Borges” e EMEF “Prof.ª Maria Olímpia Barbosa Lourenço”. A partir desta semana, a exposição continuará a sua jornada para outros alunos, conforme este cronograma: dia 14/5 (terça-feira), EMEF “Prof. Carlos Alberto Lourenço”; dia 15/5 (quarta-feira), EMEF “Prof. Alexandre Milani Filho”; dia 16/5 (quinta-feira), EMEF “Prof.ª Maria da Conceição Oliveira Marcondes”; dia 17/5 (sexta-feira), EMEF “Prof. José Menezes Bueno”; dia 23/5 (quinta-feira), EMEF “João Florêncio”; e dia 24/5 (sexta-feira), EMEF “Prof. Firmo Antônio de Camargo Del Fiol”.
O potencial desta ação, segundo a Secretaria de Cultura, vai além da exposição de artefatos culturais; ela visa preservar o acervo histórico e cultural de Tatuí, garantindo que a história da cidade permaneça viva. Além disso, promove a continuidade cultural e estabelece um elo entre o passado e o futuro, permitindo que as gerações presentes e futuras conheçam e valorizem a rica cultura local diante do mundo.
O acervo da Produtora Machado, de propriedade de Ademar Machado, abrange uma ampla gama de documentos históricos, incluindo fotos antigas, negativos, partituras de músicos tatuianos famosos, recortes de jornais e filmes em diversos formatos como 16mm, Super 8 e fitas VHS. Se destacam, ainda, registros das bandas locais, arquivos de carnavais e fotos que representam a diversidade cultural, incluindo a comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas em situação de rua que foram figuras conhecidas da cidade.
De acordo com o proponente do projeto, para garantir a preservação desse valioso patrimônio, são necessários cuidados especiais, principalmente no tempo da pandemia da Covid-19, quando as pesquisas ficaram comprometidas devido ao distanciamento social. No entanto, as divulgações continuaram durante esse período, mantendo viva a história de Tatuí.
Uma parte significativa do acervo se encontra no Espaço Cultural Ademar Machado, onde também é realizado o trabalho de guarda, preservação, restauração e publicação em mídia digital. Este espaço tem sido fundamental para facilitar o acesso ao patrimônio histórico da cidade. “Porém, manter esse acervo não é tarefa simples, especialmente com o constante crescimento do mesmo. Recentemente, um lote com mais de 300 fitas k7 foi recebido, contendo entrevistas realizadas em Tatuí pelo radialista Wilson Bertrami nas décadas de 1980, 1990 e 2000. Muitos dos entrevistados já faleceram, tornando essas gravações ainda mais valiosas e necessitadas de tratamento, limpeza e digitalização para garantir sua preservação e acesso no futuro”, comenta Ademar Machado.