Pasta está em alerta para início do período de chuvas em que número de casos, tradicionalmente, aumenta
Foto: Ministério da Saúde/MS |
04/12/2023 | O Ministério da Saúde vai destinar R$ 256 milhões para ações de fortalecimento da vigilância para o enfrentamento de arboviroses como dengue, chikungunya, Zika. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias. O monitoramento do cenário de arboviroses no Brasil é uma ação constante do Ministério da Saúde, que está em alerta para o início do período de chuvas em que o número de casos, tradicionalmente, começa a aumentar. O momento é de intensificar os esforços, reforçar a vigilância e as medidas de prevenção por parte de todos os entes da federação e da população para reduzir a transmissão das doenças.
Do valor total do investimento, R$ 111,5 milhões serão efetivados até o fim deste ano, em parcela única, para fortalecer as ações de vigilância e contenção do Aedes aegypti - sendo R$ 39,5 milhões para estados e o Distrito Federal e outros R$ 72 milhões para municípios. Além disso, a mesma Portaria fará o repasse de R$ 144,4 milhões para fomentar ações de vigilância em saúde.
O Ministério da Saúde também vai instalar a Sala Nacional de Arboviroses (SNA), espaço permanente que permitirá o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e Zika e preparar o Brasil para uma eventual alta de casos dessas doenças nos próximos meses, apoiando as ações de vigilância de estados e municípios. “Estamos fazendo uma projeção de que, com a possibilidade de ampliação do sorotipo três da dengue, nós tenhamos um aumento de registro de casos. Temos mais de 15 anos sem a circulação desse vírus aqui no Brasil”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente Ethel Maciel.
Todas as ações em desenvolvimento e as futuras atividades de monitoramento e combate serão coordenadas pela SNA, com a participação de várias secretarias do Ministério da Saúde. O espaço terá como competência planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a resposta; articulação com gestores estaduais e municipais do SUS; divulgação à população relativas à situação epidemiológica e assistência; e o acionamento de equipes.