A Biblioteca Municipal de Tatuí agora está na Rua Santa Cruz, 405, entre a Praça da Santa e a Coop. O acervo foi dividido em vários espaços específicos.
|
Biblioteca Municipal de Tatuí: Rua Santa Cruz, 405, no Centro |
A Biblioteca Municipal Brigadeiro Jordão foi criada por meio da Lei Municipal 476/1959 de 25 de novembro de 1959, ou seja, há exatos 59 anos. Ela já esteve instalada em diversos pontos da cidade, como a Rodoviária, o Paço Municipal, na Rua XI de agosto (atual Departamento de Trânsito), Praça Anita Costa e, por último, no Centro Cultural (prédio do Alvorada Clube, na praça do Pinheião), onde permaneceu por cerca de nove anos. Com a instalação do Sebrae Aqui em seu espaço no Alvorada, esteve desativada até que hoje reabriu na Rua Santa Cruz, 405.
A biblioteca conta com um acervo de aproximadamente 25.000 volumes, dispõem de livros para vestibulares, de literatura municipal, brasileira e estrangeira, de livros didáticos do ensino fundamental, médio e universitário e demais obras de referência. Todo esse acervo possibilita conhecimento aos usuários de qualquer faixa etária.
A Biblioteca atende de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h, e dispõe agora dos seguintes ambientes:
- Espaço de Pesquisa, destinado à leitura e pesquisa local;
- Espaço infantil, onde as crianças têm uma ambiência descontraída com o intuito de formar leitores;
- Espaço Gentileza, para que a terceira idade possa realizar confortavelmente suas leituras e ampliar o conhecimento, além de ter um momento de lazer;
- Espaço infanto-juvenil, com acervo disponível para essa faixa etária;
- Espaço Tatuí, dedicado à história tatuiana com exemplares de diversos escritores da capital da música.
- Há ainda o Espaço Virtual cuja intenção é estimular a comunidade a frequentar a biblioteca e ampliar as fontes de consulta e pesquisa, além de oferecer acesso gratuito às novas tecnologias.
- Espaço OM, para ampliação do conhecimento e do crescimento pessoal, como Feng Shui, Reiki, Calatonia e Sucho e Radiestesia e Radionica.
- Galeria de Prefeitos de Tatuí, com o objetivo de homenagear aqueles que contribuíram para o desenvolvimento do município de Tatuí, espaço de fotos e período de gestão.
- Setor de Atendimento e Empréstimo, encarregado de realizar os empréstimos, receber as devoluções e realizar a renovação de materiais mediante solicitação do usuário.
- Setor Técnico, responsável pelo preparo das obras pertencentes ao acervo da Biblioteca. Os processos técnicos realizados são: a catalogação, a classificação, a alfabetação, a ordenação dos livros nas estantes e o preparo técnico e mecânico do livro, a fim de organizar as informações, tornando-as acessíveis aos seus usuários. Este setor seleciona e organiza os materiais recebidos em doação.
Gerido pelo Departamento Municipal de Cultura, a Biblioteca realiza cerca de 1.800 atendimentos por mês, dados com base no relatório do ano 2018. Com o intuito de fomentar o prazer pela leitura, a Biblioteca Municipal garante os seguintes objetivos ao munícipe:
Assegurar o acesso de todos os cidadãos a todos os tipos de informação; promover e apoiar a educação individual e da população, e a auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis; assumir o seu papel imprescindível como centro da vida cultural de Tatuí; converter-se num espaço privilegiado de saber.
Atualmente, a Biblioteca Municipal de Tatuí faz parte do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB).
Quem foi BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO
As informações necessárias para uma boa biografia do brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão é bastante controvertida. Nunca foi possível determinar com certeza e segurança o dia do seu nascimento. Porém, segundo registro de batismo, fica considerado que brigadeiro Jordão nasceu em São Paulo, no dia 05 de abril de 1781, filho do tenente Manoel Rodrigues Jordão e dona Anna Euphrosina da Cunha.
Importante esclarecer: O brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão e seu pai Manoel Rodrigues Jordão tinham o mesmo nome, porém o brigadeiro era MANUEL e seu pai MANOEL.
Considerando a data do falecimento do Manuel Rodrigues Jordão, 27/02/1827 o brigadeiro faleceu aos 46 anos de idade.
Ativo, trabalhador, pertinaz, dotado de inteligência viva, tino administrativo e invejável energia física e moral, não tardou em destacar-se e suplantar a todos os parentes e membros de sua família, formando enorme fortuna representada pelas fazendas e propriedades agrícolas espalhadas por todo o território paulista. Aos dezesseis anos surge na arena política, prestando serviços públicos no Regimento de Infantaria Miliciana de São Paulo.
Exerceu o cargo de tesoureiro da Junta da Fazenda, Membro do Governo Provisório eleito pelo povo e pela tropa em 1821, Conselheiro do Governo, eleitor paroquial, fez parte da Venerável Ordem Terceira de São Francisco. Possuía o brigadeiro enorme casarão de estilo colonial, situado na rua da Boa Vista, bem em frente à atual rua 3 de Dezembro. Com a idade de 39 anos casou-se com D. Gertrudes Galvão de Oliveira e Lacerda, filha do Brigadeiro José Pedro Galvão de Moura e Lacerda e de D. Gertrudes de Oliveira Montes.
No Ipiranga, em São Paulo, possuía uma grande chácara onde explorava importantes olarias, conservando-se ao lado extensas pastagens para sustento e repouso da tropa destinada ao transporte dos produtos da olaria e da lavoura. Segundo registros “Quem olha para o monumento do Ipiranga, verá à direita o córrego do Ipiranga, à esquerda o Tamanduateí, que se unem pouco abaixo; toda a várzea da estação do Ipiranga até o monumento fazia parte integrante da chácara.”
Manuel Rodrigues Jordão muito se distinguiu nos tempos da Regência e primeiros dias do Império, se tornando figura histórica da nossa Independência. Com Antonio da Silva Prado, o barão de Iguape, hospedou na cidade de São Paulo, no dia 7 de setembro de 1822, o Príncipe Regente D. Pedro I, no velho prédio de sua propriedade, do canto das ruas Direita e S. Bento, posteriormente Hotel de França, hoje Palacete Jordão. Entre aquelas pessoas que aparecem ao lado de D. Pedro I, no famoso quadro de Pedro Américo (pintor, romancista e poeta – Areia/Paraíba, 29/04/1843 – Florença, 07/10/1905), “Independência ou Morte”, mais conhecido como “O grito de Ipiranga”, datado do ano de 1888, sobre o momento da nossa independência, está o brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão.
Tamanha era a riqueza de Manoel Rodrigues Jordão que ele, com o seu dinheiro, supria os cofres públicos, em casos de necessidade. As cidades paulistas de Campos de Jordão e Tatuí floresceram em antigas propriedades suas.
(Com informações da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude)