21/02/15 - De O Progresso de Tatuí
Entre janeiro e fevereiro deste ano, mais de 3.600 famílias tiveram renda mínima garantida em Tatuí. Elas receberam – e continuam a receber até o fim do mês – R$ 1.193.112 por meio do Bolsa Família. No início do ano, o programa repassou R$ 599.054 a 3.700 famílias. Neste mês, vai pagar R$ 594.058 para 3.687 famílias pobres e “extremamente” pobres residentes na cidade.
Os recursos são enviados pelo governo federal por meio do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social). Conforme a pasta federal, os pagamentos de fevereiro tiveram início no dia 12 (em virtude do feriado de Carnaval) e seguirão até a sexta-feira, 27, contemplado mais de 14 milhões de famílias.
A média de benefício a ser pago em Tatuí, neste mês, é de R$ 161,12, um pouco maior que em Itapetininga, onde o pagamento médio será de R$ 160,65. Entretanto, na cidade vizinha, o número de beneficiados é maior: soma 5.369 famílias. Com quase o mesmo número, Itu soma 5.276 atendidos e média de R$ 174,81 por família. Em Salto, a média de pagamento é maior. São R$ 179,17 para 1.490 famílias. Dentre essas cidades, Tatuí ocupa a “terceira posição” em número de beneficiados. Entretanto, a quantia poderia ser maior se considerada a demanda.
Conforme o secretário municipal da Indústria, Desenvolvimento Econômico e Social, Márcio Fernandes de Oliveira, a cidade tem 6.000 pessoas cadastradas. “São famílias que têm perfil para serem atendidas, mas que aguardam liberação de vagas”, explicou. Ainda de acordo com ele, a quantia oscila a cada vez. O secretário defendeu o pagamento como “complementação de renda” e disse que, embora o volume transferido pelo governo federal possa parecer grande, ele resulta em valores diversos. Em Tatuí, o benefício varia de R$ 70 a R$ 120 por mês. A média divulgada pelo governo federal só leva em consideração o total repassado e o número de famílias assistidas pelo programa.
“Misericórdia, é uma ajuda que representa muito para as pessoas. Temos que tirar do imaginário da população que estamos ajudando vagabundos. O benefício não pode ser considerado ajuda a vagabundos. Ao contrário, são pessoas que, na grande maioria, trabalham e recebem um complemento”, argumentou.