Ainda de acordo com o presidente, durante o festival os juízes analisam as características do animal e ganha o cavalo que tem o maior número de especificações da raça. “As categorias são divididas por idade e por sexo, então, o juiz procura analisar e escolher os melhores animais dentro daquele grupo. O animal é analisado no seu conjunto e também nas suas partes do corpo como cabeça e pescoço, dorso e garupa. Ele é analisado também na sua movimentação. No caso dos animais mais jovens são vistos passo e trote. Já os animais com mais idade são analisados montados, então é visto também o andamento a galope”, explica.
O festival reúne criadores de todo o país. Segundo a dona da hípica onde ocorre o evento, Clélia Maria Cristina Gonçalves, o momento é importante para os envolvidos no desenvolvimento do cavalo, além de promover a integração. “O festival traz um certo movimento para a cidade e um ambiente agradável para os amantes do lusitano”, comenta.
O criador Ismael Silva é um desses amantes da raça e estava otimista com o evento. Na primeira categoria da prova de morfologia, três fêmeas dele foram premiadas. A expectativa dele é de crescimento. “Estamos sendo avaliados por juízes internacionais. Isso traz um benefício grande e orientação dos juízes internacionais para que a gente possa melhorar cada dia mais a genética e a qualidade dos nossos animais”, afirma.
O cavalo lusitano tem conquistado bastante espaço devido ao comportamento dócil. Segundo os criadores, o animal é indicado para aulas de montaria, por exemplo. A estudante Gabrielle Santos Silva, de 12 anos, adotou a raça para aprender a montar e afirma estar satisfeita. “O cavalo lusitano é manso, por isso, qualquer pessoa pode montar. É um cavalo carinhoso e faz tudo o que você pede”, diz.
(Foto: Reprodução / TV TEM)