Moradores alegam que problemas começaram após obras da Sabesp.
Concessionária de água afirma que aguarda conclusão dos laudos técnicos.
Do G1 Itapetininga e Região - Três casas que ficam na Rua Roque Bueno de Campos, no Jardim Gonzaga, em Tatuí (SP), estão interditadas desde o último domingo (18). Após afundamento no asfalto durante o fim de semana, os imóveis foram tomados por rachaduras que atravessam as paredes. A Defesa Civil esteve no local e pediu a desocupação das residências.
Concessionária de água afirma que aguarda conclusão dos laudos técnicos.
Do G1 Itapetininga e Região - Três casas que ficam na Rua Roque Bueno de Campos, no Jardim Gonzaga, em Tatuí (SP), estão interditadas desde o último domingo (18). Após afundamento no asfalto durante o fim de semana, os imóveis foram tomados por rachaduras que atravessam as paredes. A Defesa Civil esteve no local e pediu a desocupação das residências.
Rachaduras tomam conta das casas (Foto: Carlos Alberto Soares / TV TEM)
Com a interdição, os moradores estão abrigados em casas de parentes. Segundo os donos das residências afetadas, o problema começou após o afundamento de parte do asfalto. No domingo, uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. A suspeita é de infiltração. Eles ligaram para a Sabesp que teria enviado uma equipe até o local. A Defesa Civil também foi chamada.
Ainda de acordo com os moradores, as alterações começaram após esse afundamento. Já a cratera, por sua vez, ocorreu depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto, a Sabesp.
Grávida de oito meses e meio, a balconista Nivalda Maciel, que mora em um dos imóveis, está preocupada. Mãe de outras três meninas, diz que está desesperada porque não consegue entrar na casa. Nervosa, chegou a passar mal e teve que ser levada ao hospital, além de quase ficar sem conseguir falar devido a uma rouquidão. “Já fui à maternidade três vezes achando que minha filha iria nascer, mas é sintoma do nervoso. Até a minha voz está assim, quase sem sair, de tanto nervoso”, comenta.
Com a interdição, os moradores estão abrigados em casas de parentes. Segundo os donos das residências afetadas, o problema começou após o afundamento de parte do asfalto. No domingo, uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. A suspeita é de infiltração. Eles ligaram para a Sabesp que teria enviado uma equipe até o local. A Defesa Civil também foi chamada.
Ainda de acordo com os moradores, as alterações começaram após esse afundamento. Já a cratera, por sua vez, ocorreu depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto, a Sabesp.
Grávida de oito meses e meio, a balconista Nivalda Maciel, que mora em um dos imóveis, está preocupada. Mãe de outras três meninas, diz que está desesperada porque não consegue entrar na casa. Nervosa, chegou a passar mal e teve que ser levada ao hospital, além de quase ficar sem conseguir falar devido a uma rouquidão. “Já fui à maternidade três vezes achando que minha filha iria nascer, mas é sintoma do nervoso. Até a minha voz está assim, quase sem sair, de tanto nervoso”, comenta.
Problemas começaram após afundamento do asfalto (Foto: TEM Você / Willian Rodrigues)
Em uma das casas, estacas de madeira sustentam a parede e as frestas estão por todos os lados. Até mesmo o portão não fecha devido aos danos na estrutura. Em outra casa, o muro caiu e todos os cômodos apresentam problemas. Já a situação mais crítica, segundo os moradores, ocorre em um sobrado. Eles estão assustados e acreditam que o imóvel pode desabar, pois a todo o momento é possível ouvir estalos das paredes que estão abrindo.
De acordo com a mãe de Nivalda, a dona de casa Maria Aparecida Maciel, a situação está deixando todos com medo. “É uma preocupação constante. Tenho três netas, além da outra que está para nascer a qualquer momento. Por isso, a gente fica preocupada e nem dorme direito”, ressalta.
Segundo os moradores, a situação mais crítica é em um sobrado. Os estalos são ouvidos a todo o momento por causa das rachaduras. Como estão proibidos de entrar nas casas, eles não conseguem tirar nada lá de dentro.
Os moradores pedem para que seja tomada uma solução o mais rapidamente possível. Ainda segundo eles, há confronto de informações sobre os riscos dos imóveis. O comerciante José César Maciel conta que a Defesa Civil proibiu a moradia nas residências. Por outro lado, um técnico da Sabesp afirmou que eles podem ficar nas casas. “Veio um técnico da Sabesp e tirou fotos. Perguntamos para ele se havia possibilidade da gente voltar a morar nas casas e ele disse que poderíamos ficar sim porque não tinha como a casa cair. Só que o engenheiro da Defesa Civil havia proibido. A Defesa interdita, mas o técnico fala que podemos entrar. Agora fica o impasse”, comenta.
Em uma das casas, estacas de madeira sustentam a parede e as frestas estão por todos os lados. Até mesmo o portão não fecha devido aos danos na estrutura. Em outra casa, o muro caiu e todos os cômodos apresentam problemas. Já a situação mais crítica, segundo os moradores, ocorre em um sobrado. Eles estão assustados e acreditam que o imóvel pode desabar, pois a todo o momento é possível ouvir estalos das paredes que estão abrindo.
De acordo com a mãe de Nivalda, a dona de casa Maria Aparecida Maciel, a situação está deixando todos com medo. “É uma preocupação constante. Tenho três netas, além da outra que está para nascer a qualquer momento. Por isso, a gente fica preocupada e nem dorme direito”, ressalta.
Segundo os moradores, a situação mais crítica é em um sobrado. Os estalos são ouvidos a todo o momento por causa das rachaduras. Como estão proibidos de entrar nas casas, eles não conseguem tirar nada lá de dentro.
Os moradores pedem para que seja tomada uma solução o mais rapidamente possível. Ainda segundo eles, há confronto de informações sobre os riscos dos imóveis. O comerciante José César Maciel conta que a Defesa Civil proibiu a moradia nas residências. Por outro lado, um técnico da Sabesp afirmou que eles podem ficar nas casas. “Veio um técnico da Sabesp e tirou fotos. Perguntamos para ele se havia possibilidade da gente voltar a morar nas casas e ele disse que poderíamos ficar sim porque não tinha como a casa cair. Só que o engenheiro da Defesa Civil havia proibido. A Defesa interdita, mas o técnico fala que podemos entrar. Agora fica o impasse”, comenta.
Cratera foi fechada pela Sabesp (Foto: Carlos Alberto Soares / TV TEM)
Outra moradora, a operadora de produção Graziela Ventura também reclama desse conflito. “Todas as casas estão com rachaduras, mas aí chega o pessoal da Sabesp e fala que a gente pode entrar. Ele ainda disse que quando víssemos que ia cair, era para dar um aviso. Como a gente vai dormir sabendo que a casa vai cair?”, questiona a moradora.
A Defesa Civil de Tatuí informou por meio de nota que foi acionada no domingo para averiguar possíveis problemas nos imóveis por conta das obras de implantação de tubulação de água e esgoto da Sabesp. O engenheiro civil responsável pela inspeção concluiu que duas casas sofreram fissuras, determinou a interdição de alguns cômodos, e sugeriu aos moradores reforço nas estruturas das casas.
Já a Sabesp esclarece que não há obras da companhia no endereço apontado e que no último domingo foi feito reparo na ligação domiciliar de água dos imóveis de números 14 e 18 da rua, após reclamação de falta de água feita pelo cliente à central de atendimento da companhia. O serviço foi concluído no mesmo dia e o abastecimento, normalizado. Disse ainda que havia faltado apenas a reposição do asfalto, que deve ser feita esta semana.
Em relação às rachaduras nas casas, a Sabesp informou que fez uma vistoria nos imóveis ontem, mas que não autorizou a entrada dos moradores. A companhia aguarda conclusão dos laudos técnicos para definir se haverá ressarcimento ou não.
Outra moradora, a operadora de produção Graziela Ventura também reclama desse conflito. “Todas as casas estão com rachaduras, mas aí chega o pessoal da Sabesp e fala que a gente pode entrar. Ele ainda disse que quando víssemos que ia cair, era para dar um aviso. Como a gente vai dormir sabendo que a casa vai cair?”, questiona a moradora.
A Defesa Civil de Tatuí informou por meio de nota que foi acionada no domingo para averiguar possíveis problemas nos imóveis por conta das obras de implantação de tubulação de água e esgoto da Sabesp. O engenheiro civil responsável pela inspeção concluiu que duas casas sofreram fissuras, determinou a interdição de alguns cômodos, e sugeriu aos moradores reforço nas estruturas das casas.
Já a Sabesp esclarece que não há obras da companhia no endereço apontado e que no último domingo foi feito reparo na ligação domiciliar de água dos imóveis de números 14 e 18 da rua, após reclamação de falta de água feita pelo cliente à central de atendimento da companhia. O serviço foi concluído no mesmo dia e o abastecimento, normalizado. Disse ainda que havia faltado apenas a reposição do asfalto, que deve ser feita esta semana.
Em relação às rachaduras nas casas, a Sabesp informou que fez uma vistoria nos imóveis ontem, mas que não autorizou a entrada dos moradores. A companhia aguarda conclusão dos laudos técnicos para definir se haverá ressarcimento ou não.
Três casas afetadas foram interditadas (Foto: Carlos Alberto Soares / TV TEM)