por Paulo de Tarso S. Santos
O Palheiro - Durante nossas vidas nos deparamos com pessoas de todos os tipos. Algumas esquecemos ao acaso, outras fazemos questão de esquecer, mas existem aquelas que são muito especiais.
Este é o caso de Antonio Carlos Neves Campos, ou simplesmente “Maestro Neves”!
Posso afirmar que tive o privilégio e o prazer de tê-lo conhecido e, através das coincidências da vida, pude compartilhar de várias formas esta convivência. Além de ter me tornado um “primo”, também pude presenciar sua atuação como Diretor do Conservatório de Tatuí, do qual fui aluno. Lembro-me que Neves provocou transformações profundas naquela instituição, sempre de acordo com suas convicções e dentro de seus projetos de desenvolvimento e dinamização. Democrata por convicção, tratou de envolver toda a comunidade nas decisões e encaminhamentos, num processo de contínua consulta a todos os envolvidos (professores, alunos, cidadãos). Sua política era a da justiça e igualdade.
Dono de um dom musical divino e de grande tenacidade, sempre buscou a perfeição que o tornou uma das grandes referências entre os grandes artistas do cenário nacional.
Como pessoa, qualquer adjetivo será insuficiente…
Hoje, com muita tristeza, tento prestar esta singela homenagem, já que Neves não se encontra mais conosco. Como se costuma dizer: “ele se tornou uma nova estrela!”
De qualquer forma, não podia deixar de lembrar, como dizia o “Ziu”: “o Toninho sempre foi um moleque!”
Portanto, hoje devemos dar ao Neves o que é de Neves:
- muitos aplausos;
- muita gratidão;
- muito reconhecimento;
- muitas preces; e, acima de tudo,
- muitos agradecimentos por sua existência plena e cheia de vida, solidariedade e alegria!!!
Até breve Neves!
Obs: de hoje em diante, os bailes no céu se tornarão muito mais agradáveis do que já o são.