Deise Voigt
Do G1 - A morte de um bebê de 2 anos e 11 meses de idade será investigada pela Polícia Civil de Tatuí. A suspeita dos médicos que atenderam o bebê no pronto-socorro da cidade é de que a criança teria sofrido overdose de drogas. Resultados dos exames que atestam se a criança teria tido overdose ou não serão divulgados em uma semana.
O pai da criança alega mau atendimento médico e registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22). Segundo o registro policial, o bebê teria apresentado febre e dores de cabeça na sexta-feira (19). O primeiro atendimento teria ocorrido no sábado (20). Ainda segundo a declaração do pai, dada à Polícia Civil, o filho teria sido medicado com uma injeção de benzetacil e liberado pelos médicos.
O segundo atendimento no pronto-socorro teria ocorrido no domingo (21), quando o bebê foi mantido em observação pelos mesmos sintomas – febre, dores de cabeça e dores abdominais. O pai afirma ter sido informado da morte da criança às 6h desta terça-feira (22), de causa desconhecida. O bebê completaria três anos no dia 8 de novembro.
Conforme o responsável técnico pelo pronto-socorro, o médico Wladmir Saporito, a criança foi atendida no domingo por dois médicos experientes. “Primeiro, a criança foi atendida por um clínico geral. Por suspeitar dos sintomas, foi acionado um segundo médico, desta vez um pediatra. Eles afirmam que, após os exames clínicos, levantaram a hipótese de uma intoxicação exógena”, disse ele. Intoxicação exógena é o termo técnico para a intoxicação que pode ser definida como a consequência clínica e/ou bioquímicas da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas.
Segundo Saporito, os sintomas que levaram à suspeita dos médicos seriam as pupilas dilatadas, a aparente intoxicação, taquicardia, salivação, entre outros sinais. “Os médicos também sustentam a forte suspeita por conta de familiares da criança serem dependentes químicos”, disse Saporito.
Os médicos solicitaram exame toxicológico que deverá apontar se houve, ou não, contato da criança com drogas. O resultado será divulgado em uma semana. Já o laudo com a causa da morte deve ser expedido em até 30 dias pelo IML (Instituto Médico Legal).
“Os exames foram solicitados antes mesmo de qualquer manifestação do pai à polícia. Foi uma morte duvidosa e precisamos verificar para elucidar o caso. Nesta situação, para apontar se houve falha médica ou negligência dos próprios pais”, afirmou o responsável técnico. A Polícia Civil de Tatuí afirmou que aguarda a divulgação do laudo sobre a causa da morte para iniciar investigações.
O pai da criança alega mau atendimento médico e registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22). Segundo o registro policial, o bebê teria apresentado febre e dores de cabeça na sexta-feira (19). O primeiro atendimento teria ocorrido no sábado (20). Ainda segundo a declaração do pai, dada à Polícia Civil, o filho teria sido medicado com uma injeção de benzetacil e liberado pelos médicos.
O segundo atendimento no pronto-socorro teria ocorrido no domingo (21), quando o bebê foi mantido em observação pelos mesmos sintomas – febre, dores de cabeça e dores abdominais. O pai afirma ter sido informado da morte da criança às 6h desta terça-feira (22), de causa desconhecida. O bebê completaria três anos no dia 8 de novembro.
Conforme o responsável técnico pelo pronto-socorro, o médico Wladmir Saporito, a criança foi atendida no domingo por dois médicos experientes. “Primeiro, a criança foi atendida por um clínico geral. Por suspeitar dos sintomas, foi acionado um segundo médico, desta vez um pediatra. Eles afirmam que, após os exames clínicos, levantaram a hipótese de uma intoxicação exógena”, disse ele. Intoxicação exógena é o termo técnico para a intoxicação que pode ser definida como a consequência clínica e/ou bioquímicas da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas.
Segundo Saporito, os sintomas que levaram à suspeita dos médicos seriam as pupilas dilatadas, a aparente intoxicação, taquicardia, salivação, entre outros sinais. “Os médicos também sustentam a forte suspeita por conta de familiares da criança serem dependentes químicos”, disse Saporito.
Os médicos solicitaram exame toxicológico que deverá apontar se houve, ou não, contato da criança com drogas. O resultado será divulgado em uma semana. Já o laudo com a causa da morte deve ser expedido em até 30 dias pelo IML (Instituto Médico Legal).
“Os exames foram solicitados antes mesmo de qualquer manifestação do pai à polícia. Foi uma morte duvidosa e precisamos verificar para elucidar o caso. Nesta situação, para apontar se houve falha médica ou negligência dos próprios pais”, afirmou o responsável técnico. A Polícia Civil de Tatuí afirmou que aguarda a divulgação do laudo sobre a causa da morte para iniciar investigações.