Ao fazer o anúncio da inauguração do novo Fórum de Tatuí pelo Tribunal de Justiça, o prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo rebateu informações apresentadas pelo vereador Vicente Aparecido Menezes, o Vicentão (PT), na Câmara Municipal. No mês passado, o parlamentar havia dito, na tribuna livre, que funcionários do local teriam reclamado das condições do prédio. O edifício forense, anunciado como o mais moderno da região, que custou R$ 12,1 milhões, sendo R$ 9,7 milhões (80,72%) pagos pelo Estado e o restante custeado pela Prefeitura, apresentaria goteiras, os elevadores não estariam funcionando e o estacionamento não teria sido finalizado com concreto (somente com pedregulhos). O espaço destinado a um café para servir os funcionários, também não estaria funcionando.
O prefeito declarou que essas informações não procedem. Para Gonzaga, os elevadores não funcionaram logo após o uso do prédio porque o TJ exigiu que houvesse um contrato para a manutenção deles. “Tudo que tinha de ser feito pela Prefeitura, foi feito. O que ocorreu é que o tribunal não autorizou o funcionamento enquanto não fosse feito um contrato”, disse. Trata-se, segundo Gonzaga, de uma norma do tribunal que os juízes locais seguiram à risca. “Isto não era obrigação da Prefeitura”, comentou. Gonzaga argumentou que as demais obras (área do restaurante e estacionamento) não cabem ao Executivo. “Não são compromissos da Prefeitura. A Prefeitura não administra o prédio, quem o conduz são os juízes. Nós não interferimos, fica tudo por conta dos magistrados”.
É tudo verdade, de Vicente a Gonzaga. Que informações não procedem? O elevador passou a funcionar no final de abril. As goteiras são reais. As trincas também. O prédio foi construído pela Construtora Imprej, de Sorocaba. O chão do estacionamento foi compactado e apedregulhado pela Prefeitura. E agora a cobertura do ponto de ônibus tombou e foi removida pela Prefeitura. Logo deve estar de volta.
Com informações de O Progresso de Tatuí, 29.04.2012