Maíra Fernandes
maira.fernades@jcruzeiro.com.br
Natural de Indaiatuba, Baldasserini até titubeou na hora da escolha da carreira profissional, mas foi a extrema sensibilidade da mãe que o apontou aquilo que já estava evidente. "Eu tinha 17 anos e estava num momento de decidir o que fazer da vida. Minha mãe via que eu gostava de fazer teatro, que eu me dedicava, já estava me envolvendo na escola, queria prestar vestibular para Direito e foi ela quem me ajudou", explica, lembrando que uma amiga dele conhecia um músico em Tatuí e o indicou o curso. "Ela comentou sobre o curso, disse que o conservatório era bacana, de graça, com alojamento, aí entrei no site e me interessei", recorda ele. Antes, havia prestado vestibular para Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Mas não era um aluno excepcional para passar", conta ele, que para se redimir foi aprovado em 2º lugar no curso em Tatuí.
Baldassarini chegou em 2012 em Tatuí para concluir os três anos de curso. E quando lembra da cidade, relata a efervescência cultural do local, diferente da cidade dele, que é maior mas com menos atividades. "Esses dias estava conversando com o Marco Ricca (ator) sobre Tatuí, ele falou que participou do festival que tem lá, citou nomes de pessoas do curso...Cara! Existe uma importância enorme em Tatuí", conclui o ator.
Lembrado pela reportagem que o curso onde se formou completa 35 anos, o ator não economizou adjetivos para o curso e a importância da sua formação no encaminhamento de sua vida profissional. "Foi ótima minha passagem por lá, foi onde eu fixei a ideia de me dedicar a isso, pensar em levar o teatro como profissão. Não sabia se ia acontecer, então acho que foi em Tatuí que conheci bastante, pratiquei bastante, estudei, tive professores incríveis. Por isso, dou graças a Deus por ter passado por Tatuí, estar fazendo televisão hoje, pois se não tivesse passado por lá, com certeza teria outra cabeça, outra postura", defende ele.
Não por menos, quando questionado sobre o fato de ter feito o contrário que a maioria dos aspirantes atores fazem, de procurar escolas de teatro nas capitais, ele não se intimida em classificar o curso do conservatório como um "achado". "De uma certa maneira, é nas capitais onde se concentram o maior número de escolas, mas Tatuí é um achado dentro da arte", posiciona-se ele, comemorando o atual momento de sucesso com "O Astro". "Estou gostando bastante, é conflituoso, tem drama e tem uma coisa cômica, e contracenar com as pessoas que contraceno é um prazer, fico de boca fechada só ouvindo eles, aprendendo bastante com a atitude e com a postura de cada um. Estou muito feliz por estar fazendo parte desta equipe, fico muito orgulhoso de mim", relata Baldasserini.
maira.fernades@jcruzeiro.com.br
João Baldasserini e Henri Castelli. Foto: Divulgação
Em tempos em que a teledramaturgia, evidencia mais a plástica ao talento, ele confere o seu "diferencial" à formação de três anos no curso de Artes Cênicas do Conservatório Dramático e Musical "Dr. Carlos de Campos", em Tatuí. "Lá eu tive professores incríveis e carrego até hoje uma consciência de ética, respeito ao teatro, ao ofício de atuar por eles. Foi muito importante passar por Tatuí, pois hoje as pessoas se iludem demais com o fato de ser ator, de buscar a fama, essas coisas. Foi lá que eu tive essa consciência e ideia de valor do ofício do ator", declara o ator João Baldasserini, atualmente vivendo o cabeleireiro Henri, no remake global de "O Astro".Natural de Indaiatuba, Baldasserini até titubeou na hora da escolha da carreira profissional, mas foi a extrema sensibilidade da mãe que o apontou aquilo que já estava evidente. "Eu tinha 17 anos e estava num momento de decidir o que fazer da vida. Minha mãe via que eu gostava de fazer teatro, que eu me dedicava, já estava me envolvendo na escola, queria prestar vestibular para Direito e foi ela quem me ajudou", explica, lembrando que uma amiga dele conhecia um músico em Tatuí e o indicou o curso. "Ela comentou sobre o curso, disse que o conservatório era bacana, de graça, com alojamento, aí entrei no site e me interessei", recorda ele. Antes, havia prestado vestibular para Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Mas não era um aluno excepcional para passar", conta ele, que para se redimir foi aprovado em 2º lugar no curso em Tatuí.
Baldassarini chegou em 2012 em Tatuí para concluir os três anos de curso. E quando lembra da cidade, relata a efervescência cultural do local, diferente da cidade dele, que é maior mas com menos atividades. "Esses dias estava conversando com o Marco Ricca (ator) sobre Tatuí, ele falou que participou do festival que tem lá, citou nomes de pessoas do curso...Cara! Existe uma importância enorme em Tatuí", conclui o ator.
Lembrado pela reportagem que o curso onde se formou completa 35 anos, o ator não economizou adjetivos para o curso e a importância da sua formação no encaminhamento de sua vida profissional. "Foi ótima minha passagem por lá, foi onde eu fixei a ideia de me dedicar a isso, pensar em levar o teatro como profissão. Não sabia se ia acontecer, então acho que foi em Tatuí que conheci bastante, pratiquei bastante, estudei, tive professores incríveis. Por isso, dou graças a Deus por ter passado por Tatuí, estar fazendo televisão hoje, pois se não tivesse passado por lá, com certeza teria outra cabeça, outra postura", defende ele.
Não por menos, quando questionado sobre o fato de ter feito o contrário que a maioria dos aspirantes atores fazem, de procurar escolas de teatro nas capitais, ele não se intimida em classificar o curso do conservatório como um "achado". "De uma certa maneira, é nas capitais onde se concentram o maior número de escolas, mas Tatuí é um achado dentro da arte", posiciona-se ele, comemorando o atual momento de sucesso com "O Astro". "Estou gostando bastante, é conflituoso, tem drama e tem uma coisa cômica, e contracenar com as pessoas que contraceno é um prazer, fico de boca fechada só ouvindo eles, aprendendo bastante com a atitude e com a postura de cada um. Estou muito feliz por estar fazendo parte desta equipe, fico muito orgulhoso de mim", relata Baldasserini.
Do portal Cruzeiro do Sul
