10/04/2025 | Usando a tribuna na Sessão Ordinária na última segunda-feira (7), o vereador João Eder manifestou apoio ao grupo de mães atípicas que estava presente na plateia reivindicando a resolução de demandas relacionadas à inclusão em nível municipal, especialmente no que diz respeito aos autistas, e destacou demandas sobre o tema. “Diversos questionamentos feitos à Prefeitura, baseados em perguntas que as mães fazem e por vezes não têm a resposta devida”, iniciou.
“Como por exemplo, os critérios em relação às altas das terapias para as crianças com TEA e a previsão para a divulgação do processo seletivo simplificado para o cargo de ‘profissional de apoio’, cuja informação o vereador Paulinho Motos também trouxe. Além disso, a formação e a capacitação dos cuidadores, que é algo muito importante, assim como a comprovação das formações acadêmicas dos responsáveis pelas terapias das crianças com TEA”, destacou.
“Chamou a minha atenção quando foi abordado esse tópico, a percepção das mães de que podem existir profissionais na rede que não têm a formação devida para fazer esse acompanhamento. E isso não é problema do profissional, mas do Poder Público, pois é necessário identificar esses profissionais e inclusive no Requerimento questionamos a Prefeitura em relação à possibilidade de oferecer a formação a todos esses profissionais. Também os critérios para a definição das cargas horárias e a periodicidade das terapias oferecidas, algo igualmente muito sério. Às vezes a terapia é oferecida, mas não na quantidade que a pessoa necessita”, argumentou João Eder.
“E o esclarecimento sobre os serviços oferecidos no Centro Municipal de Educação e Atendimento ao Autista. Espaço recém-inaugurado, porém a percepção de muitas famílias é que hoje está subutilizado e tem um potencial maior de atendimento. Por fim, o que seria o ‘estudo minucioso’, informado pela Prefeitura na resposta de um Requerimento, em relação à formulação de um projeto de natação para as crianças? A gente quer saber o que é esse estudo e se há de fato uma intenção da Prefeitura em relação a isso. Tivemos aqui uma reunião envolvendo o CAPS, com diversos profissionais, e fica a sugestão para que tenhamos também esse diálogo reunindo os profissionais da Saúde e Educação em relação ao autismo”, encerrou João Eder.
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