“Gostaria de explanar algumas questões sobre a Educação, não só a Educação Municipal, mas também a Educação em nível Estadual, que está tendo um reflexo enorme inclusive no município de Tatuí. Primeiro, fica aqui a sugestão ao nosso governador para a troca de secretário. Chegamos no momento que não dá mais para tolerar as ações de maneira repentina e abrupta no nosso Estado, sem nenhum tipo de comprometimento e respeito aos professores que fazem parte da pasta da Educação e que têm encarado grandes desafios quando se trata também das escolas do Estado para exercer a sua profissão”, iniciou o presidente da Câmara.
Renan Cortez lembrou que o desafio no Estado é tão grande, que existem incentivos para professores irem lecionar em determinadas regiões paulistas. “Os nossos professores têm demonstrado muito comprometimento e determinação para cumprir o seu papel. Aí nos deparamos com algumas ações e decisões, assim como foi vergonhosa e sem planejamento nenhum a ‘PEI’ no nosso Estado, haja visto os contatos nos gabinetes, não só em Tatuí, mas em todo o Estado, como se São Paulo não tivesse que se planejar”, ressaltou o vereador.
Ainda de acordo com o presidente da Câmara, o impacto da aplicação do novo modelo na Educação do Estado mostrou que a tomada de decisão foi errada. “Há 20, 30 anos, não se tomava decisões dessa forma, porque não é só uma questão pedagógica ou trabalhista, mas é uma decisão que mexe com a vida das pessoas. Quem me conhece, sabe que sou contrário a qualquer tipo de decisão que envolve funcionário público, até mesmo privado ou setores trabalhistas, quaisquer que sejam, sem aviso prévio. Aí mexe numa grade, na vida de milhares de docentes do Estado, e eu incluo os docentes de Tatuí que prestam o serviço para o Estado, que servem ao Estado e aos municípios, de uma forma como se eles não existissem, como se eles não tivessem contas a pagar, como se eles não tivessem se planejado e como se eles não tivessem se comprometido em servir ao Estado nas suas necessidades”, salientou Renan Cortez.
“De uma maneira sem planejamento algum, onde para mim fica muito claro que o secretário de Educação do Estado não tem preparo nenhum em planejar a Educação. Para começar, pedagogicamente, não se discute nada no Estado. Material de apoio, não se discute nada no Estado. E o pouco que se faz e as poucas medidas que são tomadas pelo secretário estadual, são de prejuízo. Mas nos discursos políticos, e eu já falei isso algumas vezes aqui nessa tribuna, o professor é tudo, o professor é o mestre dos mestres, o pai de todas as profissões. E aí nos deparamos com essas ações que refletem muito na Educação do nosso município, pois o Ensino Médio e uma parte do Ensino Fundamental estão atribuídas aos docentes do Estado”, lembrou Renan Cortez.
“Aí eles acordam com a vida de ponta cabeça. E como vamos extrair o melhor desse docente a partir de agora? E o professor que talvez não tenha sido prejudicado, que confiança tem no empregador dele, que é o Estado? Falar de aumento de hora a aula, isso não se vê. Fica aqui um apelo, junto ao vereador Kelvin e à Câmara de Tatuí, para que sejam revistas essas decisões. Se não houve tempo para planejar, tempo para ser revisto ainda existe”, argumentou o presidente da Câmara.
Em aparte, o vereador Kelvin afirmou que a gestão do secretário estadual Renato Feder é autoritária. “A implantação da ‘PEI’ não leva em consideração a realidade do jovem trabalhador brasileiro. Falo isso como filho da escola pública e filho de professora do Estado. Eles criaram uma carga horária que não dá, sabendo que a maioria dos nossos jovens muitas vezes precisam estudar e trabalhar, fazer um ‘bico’, um curso técnico ou mesmo o nosso cursinho pré-vestibular. A demanda do cursinho pré-vestibular na Casa da Práxis diminuiu muito por falta desse planejamento. Diminuição de matérias ‘do dia pra noite’, sem discussão com a categoria, deixando professores desempregados”, comentou o vereador.
“E sobre essa atribuição, o que nos deixa mais chocados é o desrespeito com o professor que foi colocado num auditório, aí vinha o diretor, o vice-diretor e o coordenador da unidade, para escolherem a dedo quem eles iam querer, sendo que a atribuição deveria levar em conta o mérito e a pontuação dos profissionais. A reivindicação que fazemos ao governador é que, de fato, reveja e faça as coisas dialogando com a categoria, com os professores, com os profissionais e técnicos da Educação, para que a gente tome decisões que tenham impactos diretos e claros, relacionados à vida da população e sobretudo de quem usa a escola pública, que é a população que mais precisa”, concluiu Kelvin.
Cuidadores
Renan Cortez lembrou que o desafio no Estado é tão grande, que existem incentivos para professores irem lecionar em determinadas regiões paulistas. “Os nossos professores têm demonstrado muito comprometimento e determinação para cumprir o seu papel. Aí nos deparamos com algumas ações e decisões, assim como foi vergonhosa e sem planejamento nenhum a ‘PEI’ no nosso Estado, haja visto os contatos nos gabinetes, não só em Tatuí, mas em todo o Estado, como se São Paulo não tivesse que se planejar”, ressaltou o vereador.
Ainda de acordo com o presidente da Câmara, o impacto da aplicação do novo modelo na Educação do Estado mostrou que a tomada de decisão foi errada. “Há 20, 30 anos, não se tomava decisões dessa forma, porque não é só uma questão pedagógica ou trabalhista, mas é uma decisão que mexe com a vida das pessoas. Quem me conhece, sabe que sou contrário a qualquer tipo de decisão que envolve funcionário público, até mesmo privado ou setores trabalhistas, quaisquer que sejam, sem aviso prévio. Aí mexe numa grade, na vida de milhares de docentes do Estado, e eu incluo os docentes de Tatuí que prestam o serviço para o Estado, que servem ao Estado e aos municípios, de uma forma como se eles não existissem, como se eles não tivessem contas a pagar, como se eles não tivessem se planejado e como se eles não tivessem se comprometido em servir ao Estado nas suas necessidades”, salientou Renan Cortez.
“De uma maneira sem planejamento algum, onde para mim fica muito claro que o secretário de Educação do Estado não tem preparo nenhum em planejar a Educação. Para começar, pedagogicamente, não se discute nada no Estado. Material de apoio, não se discute nada no Estado. E o pouco que se faz e as poucas medidas que são tomadas pelo secretário estadual, são de prejuízo. Mas nos discursos políticos, e eu já falei isso algumas vezes aqui nessa tribuna, o professor é tudo, o professor é o mestre dos mestres, o pai de todas as profissões. E aí nos deparamos com essas ações que refletem muito na Educação do nosso município, pois o Ensino Médio e uma parte do Ensino Fundamental estão atribuídas aos docentes do Estado”, lembrou Renan Cortez.
“Aí eles acordam com a vida de ponta cabeça. E como vamos extrair o melhor desse docente a partir de agora? E o professor que talvez não tenha sido prejudicado, que confiança tem no empregador dele, que é o Estado? Falar de aumento de hora a aula, isso não se vê. Fica aqui um apelo, junto ao vereador Kelvin e à Câmara de Tatuí, para que sejam revistas essas decisões. Se não houve tempo para planejar, tempo para ser revisto ainda existe”, argumentou o presidente da Câmara.
Em aparte, o vereador Kelvin afirmou que a gestão do secretário estadual Renato Feder é autoritária. “A implantação da ‘PEI’ não leva em consideração a realidade do jovem trabalhador brasileiro. Falo isso como filho da escola pública e filho de professora do Estado. Eles criaram uma carga horária que não dá, sabendo que a maioria dos nossos jovens muitas vezes precisam estudar e trabalhar, fazer um ‘bico’, um curso técnico ou mesmo o nosso cursinho pré-vestibular. A demanda do cursinho pré-vestibular na Casa da Práxis diminuiu muito por falta desse planejamento. Diminuição de matérias ‘do dia pra noite’, sem discussão com a categoria, deixando professores desempregados”, comentou o vereador.
“E sobre essa atribuição, o que nos deixa mais chocados é o desrespeito com o professor que foi colocado num auditório, aí vinha o diretor, o vice-diretor e o coordenador da unidade, para escolherem a dedo quem eles iam querer, sendo que a atribuição deveria levar em conta o mérito e a pontuação dos profissionais. A reivindicação que fazemos ao governador é que, de fato, reveja e faça as coisas dialogando com a categoria, com os professores, com os profissionais e técnicos da Educação, para que a gente tome decisões que tenham impactos diretos e claros, relacionados à vida da população e sobretudo de quem usa a escola pública, que é a população que mais precisa”, concluiu Kelvin.
Cuidadores
Renan Cortez ainda comentou sobre a questão dos cuidadores na rede municipal de Tatuí. “Nós não somos diferentes dos outros municípios. Todos estão sofrendo com essa questão dos cuidadores, até por que a profissão do cuidador não está regulamentada e ninguém sabe as atribuições. É uma profissão que, apesar de não ser reconhecida, tem sido muito necessária nos municípios e tem apoiado muito as necessidades das pessoas, não apenas na Educação”, falou.
“Então, estava discutindo aqui no período da tarde, na Audiência Pública, sobre o duplo cômputo, que é uma verba dobrada quantificada sobre o aluno que tem uma necessidade especial, e ela é tão mal organizada, que isso não é debatido. Nós não temos nem como precisar o quanto é, porque essa verba que deveria garantir o apoio que o aluno precisa, esse dinheiro que deveria chegar na ponta, hoje é uma confusão. É obscura essa verba para os municípios. É impossível trabalhar a Educação Especial e o apoio aos nossos alunos, que requerem e necessitam de algum tipo de atenção diferenciada, se essa verba que vem duplicada por aluno não tem a especificidade e não obriga de alguma forma o uso dela em prol a esse aluno”, afirmou o presidente da Câmara.
“Conheço o potencial da atual secretária de Educação do nosso município. Ela fez, junto à secretária Elisângela Cecílio, uma revolução na Educação Especial, no AEE. Planejou, executou juntamente com o prefeito, e agora tem esse grande desafio. Ela e o prefeito, sem apoio nenhum do Estado, assim como os demais municípios, vão se reinventar e pagar uma conta sem ajuda nenhuma do Estado”, encerrou Renan Cortez.
“Então, estava discutindo aqui no período da tarde, na Audiência Pública, sobre o duplo cômputo, que é uma verba dobrada quantificada sobre o aluno que tem uma necessidade especial, e ela é tão mal organizada, que isso não é debatido. Nós não temos nem como precisar o quanto é, porque essa verba que deveria garantir o apoio que o aluno precisa, esse dinheiro que deveria chegar na ponta, hoje é uma confusão. É obscura essa verba para os municípios. É impossível trabalhar a Educação Especial e o apoio aos nossos alunos, que requerem e necessitam de algum tipo de atenção diferenciada, se essa verba que vem duplicada por aluno não tem a especificidade e não obriga de alguma forma o uso dela em prol a esse aluno”, afirmou o presidente da Câmara.
“Conheço o potencial da atual secretária de Educação do nosso município. Ela fez, junto à secretária Elisângela Cecílio, uma revolução na Educação Especial, no AEE. Planejou, executou juntamente com o prefeito, e agora tem esse grande desafio. Ela e o prefeito, sem apoio nenhum do Estado, assim como os demais municípios, vão se reinventar e pagar uma conta sem ajuda nenhuma do Estado”, encerrou Renan Cortez.
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