“Há a possibilidade, ainda nesse ano de 2024, de se fazer o repasse do incentivo aos agentes comunitários de Saúde e de combate de endemias? Já havíamos colocado esse Requerimento e o secretário de Saúde havia respondido que não veio o recurso. Hoje reiteramos, pois agora consta no sistema que foi repassado o valor à Prefeitura, que é um direito desses profissionais. Há 10 anos eles recebiam consecutivamente e faz dois anos que não recebem. A gente vem solicitar aqui, porque outros municípios estão passando Tatuí para trás mais uma vez e já estão garantindo isso em lei para os agentes. É direito deles e estão aguardando”, iniciou a vereadora.
Cintia Yamamoto também falou sobre a emenda de R$ 1 milhão, enviada pelo deputado federal Vitor Lippi para a reforma da cozinha da Santa Casa, cujo pedido foi feito de maneira conjunta com os vereadores João Éder e Maurício Couto. “Ficamos sabendo que já começou a reforma, fizeram os projetos e estamos acompanhando o projeto arquitetônico, tudo certinho. Aqui a gente solicita para que enviem os dados das empresas que participaram da tomada de preços, quais foram contempladas para a execução das obras e que nos enviem todas as notas fiscais das despesas já realizadas. É nosso dever, é nossa obrigação, fiscalizar se esse recurso está sendo aplicado de forma correta. Vai ser um pouco repetitivo, a gente vai chegar dia após dia questionando sobre isso, mas é a nossa obrigação”, salientou.
A vereadora comentou ainda sobre controvérsias a respeito dos R$ 800 mil enviados para Tatuí, cuja destinação seria a aquisição de serviços de hemodiálise. “Eu e os vereadores Márcio do Santa Rita, João Éder e Maurício, participamos de uma reunião com a Secretaria de Saúde e com o Ministério Público. Até o promotor questionou a respeito da hemodiálise. Nós nem tínhamos falado, mas ele colocou em pauta, porque achou muito importante. Nos informaram que esse valor estaria guardado, congelado. Porém, teve vereador que falou aqui na Câmara, que o recurso seria utilizado para outros fins. Está havendo muita controvérsia e a gente questiona em Requerimento, porque foi acordado com o secretário para trazer essas respostas”, explicou.
Na sequência, Cintia Yamamoto abordou a respeito dos repasses relacionados à dívida com a empresa administradora da UPA de Tatuí. “Também levamos isso ao Poder Judiciário, que não estava ciente que a dívida ultrapassa os R$ 4 milhões. Recebemos o ofício da BHCL. Isso está, infelizmente, virando um efeito cascata. Não são repassados os valores e a UPA acaba tendo débitos com fornecedores, com medicamentos e esse efeito cascata reflete diretamente na população. Também foi acordado nessa reunião, com o promotor e o secretário, que bastava colocarmos o Requerimento e seriam trazidas ‘respostas de verdade’. Estamos na esperança de que realmente essas respostas venham. Que não tenham mentido para o promotor na cara dele”, enfatizou e finalizou a vereadora.
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