Divulgação / Prefeitura de Tatuí |
A Sala de Situação da Dengue alinhou o cenário dois do Plano Municipal de Contingência, com atenção para as ações de combate ao mosquito e alerta para que não ocorra um novo surto da doença em Tatuí.
16/02/2024 | O período epidêmico de Dengue, entre os meses de outubro a maio, com chuvas isoladas e temperatura elevada, tem contribuído para o aumento de focos do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, da doença. Em Tatuí, até o dia 14 de fevereiro já foram confirmados 20 casos da doença, sendo 13 casos no mês de janeiro (4 autóctones e 9 importados) e 7 casos no mês de fevereiro (4 autóctones e 3 importados).
Em virtude disso, a Prefeitura de Tatuí está em alerta, trabalhando para controlar os focos do mosquito e evitar um novo surto de Dengue no município, como já aconteceu em 2021. Nesta quinta-feira (15/2), o Setor de Combate à Dengue da Secretaria da Saúde realizou a Sala de Situação da Dengue, no Paço Municipal, com o intuito de apresentar para outras Secretarias o cenário dois do seu Plano de Contingência, com ações para que o pior não aconteça e não fuja do controle. O cenário dois apresenta um maior número de casos, porém dentro do esperado para o período epidêmico.
Estiveram reunidos para trabalhar neste fluxograma do Plano de Contingência, representantes das Secretarias da Saúde; Educação; Agricultura, Meio Ambiente e Bem-Estar Animal; Assistência e Desenvolvimento Social; Administração e Negócios Jurídicos; Fazenda, Finanças, Planejamento e Trabalho; Governo e Transporte Público; Segurança Pública e Mobilidade Urbana; e Serviços Públicos e Zeladoria; além de representantes da UPA – Unidade de Pronto Atendimento, da Ouvidoria Municipal, do Departamento de Comunicação e da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com a coordenadora do Setor de Combate à Dengue, Juliana Aparecida de Camargo da Costa, esse cenário dois do Plano de Contingência só será realmente efetivo se a população se unir ao Poder Público no combate ao mosquito. “O munícipe precisa se conscientizar e fazer a sua parte, colaborando com a limpeza de residências e terrenos, e praticando as medidas de prevenção em seu quintal. Além disso, é imprescindível que permita a entrada dos Agentes de Controle de Endemias em sua casa ou comércio para o controle de criadouros e para a nebulização portátil”, comenta Juliana.
Segundo Sandra Cardoso Sanches, representante da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, as nebulizações portáteis são de extrema importância, representando 90% de eficácia no controle de novos focos. Juliana acrescentou que primeiro é feito um bloqueio no bairro atingido pelo mosquito e, em um raio de 150 metros da residência da pessoa que testou positivo para Dengue (distância esta que um único mosquito alcança), a equipe de Agentes de Controle de Endemias vai de casa em casa para localizar e eliminar o foco. Em seguida, acontece a nebulização portátil, a qual o técnico aplica o veneno com a máquina nas costas, de casa em casa onde foi feito o bloqueio. O veneno é aplicado na área externa da residência, da parte dos fundos até a frente. E, por fim, com 20% de eficácia, é feita a nebulização pesada, o famoso “fumacê” – que, em Tatuí, ainda não aconteceu neste ano.
Sandra completou sua participação na Sala de Situação expondo a implantação do Centro de Operações de Emergências (COE), do Governo do Estado de São Paulo, criado para definir estratégias e ações de combate ao Aedes aegypti, alinhando os planos e investimentos criados para combater o vetor de doenças como a Dengue, Chikungunya e Zika em todas as cidades paulistas. Por fim, ela alertou que nas regiões de Sorocaba e Itapetininga o número de casos positivos de Dengue está aumentando a cada dia deste novo ano, inclusive com o sorotipo 2 circulando na cidade de Porto Feliz.
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