Por Bruna Maéli
24/08/2023 | O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso da defesa do Sr. Anísio Moreira Satel e manteve a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que anulou o julgamento que absolveu o marido acusado do feminicídio de sua esposa, a parteira Adelaide Remde Satel, por considerar que a decisão foi contrária às provas dos autos.
Está designado o dia 12/09/2023, às 10h, para a realização de um novo julgamento pelo Tribunal do Júri, sendo a sessão aberta para ser assistida pelo público, que, no entanto, não poderá se manifestar.
Entenda o caso
Adelaide era uma senhora de 72 anos de idade, uma parteira muito querida em nosso município, que, no dia 02 de julho de 2020, faleceu após ficar 5 dias internada na UTI em decorrência de múltiplas lesões, incluindo um traumatismo craniano, que teria sofrido em sua residência. Vizinhos afirmaram terem ouvido gritos de socorro da vítima e que foram impedidos de socorrê-la imediatamente pelo marido desta, o Sr. Anísio, que também teria agredido um vizinho e destruído o veículo deste, sendo acusado de ter assassinado a esposa.
Na época, foram realizados protestos na cidade pedindo Justiça por Adelaide, mas Anísio foi absolvido pelo Tribunal de Júri, sendo considerado que a morte foi causada por uma queda acidental da sacada da janela.
No entanto, o Ministério Público recorreu dessa decisão e o Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu esse recurso, anulando o julgamento por entender ter sido a decisão contrária às provas constantes nos autos.
Está designado o dia 12/09/2023, às 10h, para a realização de um novo julgamento pelo Tribunal do Júri, sendo a sessão aberta para ser assistida pelo público, que, no entanto, não poderá se manifestar.
Entenda o caso
Adelaide era uma senhora de 72 anos de idade, uma parteira muito querida em nosso município, que, no dia 02 de julho de 2020, faleceu após ficar 5 dias internada na UTI em decorrência de múltiplas lesões, incluindo um traumatismo craniano, que teria sofrido em sua residência. Vizinhos afirmaram terem ouvido gritos de socorro da vítima e que foram impedidos de socorrê-la imediatamente pelo marido desta, o Sr. Anísio, que também teria agredido um vizinho e destruído o veículo deste, sendo acusado de ter assassinado a esposa.
Na época, foram realizados protestos na cidade pedindo Justiça por Adelaide, mas Anísio foi absolvido pelo Tribunal de Júri, sendo considerado que a morte foi causada por uma queda acidental da sacada da janela.
No entanto, o Ministério Público recorreu dessa decisão e o Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu esse recurso, anulando o julgamento por entender ter sido a decisão contrária às provas constantes nos autos.
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