Sobreviventes Bunkyo SP - crédito Joelma do Couto |
Por Douglas Picchetti
18/05/2023 | Visto por milhares de pessoas em várias cidades brasileiras, Os Três Sobreviventes de Hiroshima se difere de qualquer outro espetáculo no mundo por trazer à cena os próprios sobreviventes da bomba atômica.
A peça faz apresentação em Tatuí (20 de maio, às 20h) no Teatro Procópio Ferreira. Os ingressos custam 20 reais (ou 10 reais meia-entrada).
No palco, dois sobreviventes do primeiro ataque nuclear da história fazem seus depoimentos de um dos piores genocídios da humanidade. São contados os momentos da explosão nuclear na cidade de Hiroshima, no Japão, em 1945, os dias seguintes e a imigração para o Brasil.
"Os Três Sobreviventes de Hiroshima" reconstrói a história do jovem Takashi Morita (interpretado pelo ator Ricardo Oshiro), na época com 21 anos, e das crianças Kunihiko Bonkohara, com 5 anos, e Junko Watanabe, com 2 anos, que estavam em Hiroshima no dia do bombardeio. Em cena, eles atuam no formato de teatro-documental, também conhecido como biodrama. Fotos originais e canções da época executadas pelos sobreviventes compõem o clima da apresentação.
Com roteiro e direção de Rogério Nagai, o espetáculo deu origem ao projeto Sobreviventes Pela Paz. A ideia surgiu em 2012 com pesquisas sobre a comunidade nipo-brasileira e a imigração japonesa no Brasil. Foram doze meses de pesquisa e quatro meses para criação do roteiro e ensaios.
O projeto já foi visto por mais de 15.000 pessoas e já passou por cidades como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Campinas, Ribeirão Preto, entre outras. As sessões lotadas e com muitos espectadores para fora do teatro consagraram o sucesso do espetáculo.
O texto, ainda que trate de uma tragédia, leva uma reflexão sobre a paz por onde passa, com uma mensagem forte de resiliência, perdão e superação. Colocar os sobreviventes em cena é uma maneira que o projeto encontrou de mostrar a importância de propagar e manter a paz, para que acontecimentos como esse nunca mais se repitam.
Hiroshima
Em 6 de agosto de 1945, no estágio final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos lançaram uma bomba na cidade de Hiroshima. Três dias depois, atingiram também Nagasaki. Foram milhares de mortos e feridos, além de sobreviventes que buscaram retomar suas vidas depois da tragédia. Os números oficiais informam entre 130 e 240 mil mortos como resultado destes que foram os primeiros e únicos ataque nuclear contra civis em toda a história.
No Brasil, há 67 sobreviventes das bombas de Hiroshima e Nagasaki. O espetáculo é realizado pela NAGAI Produções Artísticas e Culturais, através do Edital ProAC de Circulação do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Mini-bio dos sobreviventes
TAKASHI MORITA - Tem 99 anos, nasceu em Hiroshima em fevereiro de 1924. Nasceu morto e foi ressuscitado pelo pai. Aos vinte entrou para a Academia Militar e foi transferido para Tóquio. Em Tóquio sobreviveu ao bombardeio incendiário que ocorreu um maio de 1945. Para estar perto da família, voltou para Hiroshima. Chegou à cidade uma semana antes do ataque com a bomba atômica. No dia da explosão marchava com um pelotão pelas ruas a cerca de 1.200 metros da explosão. Após a bomba sofreu com problemas da radiação, desenvolvendo uma espécie de leucemia. Em busca de condições de vida melhores e um clima mais favorável para sua saúde partiu para o Brasil em 1956 junto de sua família, esposa e um casal de filhos. Em 1984 teve conhecimento da ajuda que o governo japonês oferecia aos sobreviventes da bomba atômica e fundou a Associação dos Sobreviventes da Bomba Atômica no Brasil, que depois passaria a se chamar Associação Hibakusha Brasil pela Paz, para reivindicar os direitos dos Hibakushas que viviam no Brasil. Passou a ser um importante porta-voz dos sobreviventes da América do Sul junto ao governo japonês. Em 2008 fez parte do grupo que viajou no Peace Boat e participou de um congresso na ONU. A antiga ETEC Santo Amaro passou a receber seu nome em sua homenagem. Em 2015 recebeu o título de cidadão paulistano pela câmara municipal de São Paulo, e em abril desse ano lançou o livro "A última mensagem de Hiroshima" pela Universo dos Livros. Desde 2013 e até hoje protagoniza o espetáculo de biodrama (teatro-doc) "Os Três Sobreviventes de Hiroshima" dentro do projeto Sobreviventes pela Paz, atuando com mais 2 sobreviventes da bomba de Hiroshima contando suas histórias de vida para que esses horrores da guerra nunca mais aconteçam em prol da paz mundial. Em 2019 recebeu o “Colar de Honra ao Mérito” da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pelos relevantes serviços prestados a comunidade em prol da paz.
KUNIHIKO BONKOHARA - Tem 82 anos, nasceu em Shizuoka e se mudou para Hiroshima 4 meses antes do lançamento da bomba, por causa do trabalho do pai, engenheiro civil, que havia sido transferido para a cidade. Tinha 5 anos no dia da explosão, estava no escritório do pai, que ficava a 2 quilômetros do epicentro da explosão. Ao ver o clarão o pai o empurrou embaixo de uma escrivaninha e o protegeu com o corpo. Os dois foram feridos com estilhaços de vidro. Voltaram para casa que estava destruída e foram atingidos pela chuva negra. A mãe e a irmã mais velha de Bonkohara que haviam sido convocadas para trabalhar no centro da cidade morreram. Bonkohara foi levado pelo pai para o interior, onde já estavam seus outros dois irmãos. Cresceu com a saúde muito frágil. Aos 11 anos teve tuberculose. E na adolescência sofria os efeitos da radiação, como feridas pelo corpo, tontura e fraqueza. Aos 20 anos foi diagnosticado com um problema cardíaco, e o médico lhe recomendou que não fizesse esforço e nem trabalhos pesados. Depois desse diagnostico, partiu para o Brasil. Trabalhou na lavoura no Paraná, como locutor de rádio em São Paulo e em cooperativas. Em 1988 se casou com uma brasileira descendente de japoneses. Em 2000 entrou para a Associação Hibakusha Brasil pela Paz. A partir de 2005 começou a fazer palestras contando sua história. Em 2010 embarcou no Peace Boat. Atualmente é vice-presidente da Associação Hibakusha Brasil pela Paz. Desde 2013 e até hoje atua no espetáculo de biodrama (teatro-doc) "Os Três Sobreviventes de Hiroshima" dentro do projeto Sobreviventes pela Paz, atuando com mais 2 sobreviventes da bomba de Hiroshima contando suas histórias de vida para que esses horrores da guerra nunca mais aconteçam em prol da paz mundial. Em 2019 recebeu o “Colar de Honra ao Mérito” da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pelos relevantes serviços prestados a comunidade em prol da paz.
JUNKO WATANABE - Tem 80 anos, tinha apenas 2 anos de idade em 6 de agosto de 1945. Estava a 18 quilômetros do ponto zero. Foi atingida pela chuva negra (chuva radioativa) enquanto brincava com o irmão no pátio de um templo. Não tem memória do que aconteceu nesse dia. A família lhe escondeu o fato de ser Hibakusha, só teve conhecimento de sua condição aos 38 anos de idade. Aos 24 anos veio para o Brasil depois de se casar por correspondência com um Japonês que aqui vivia. Teve dois filhos e se dedicou a educação deles até que concluíssem os estudos. Nos anos de 1980 retornou para o Japão e lá permaneceu trabalhando por 6 anos. Aos 60 anos, depois de se aposentar, conheceu o trabalho da Associação Hibakusha Brasil pela Paz e começou a participar de suas atividades. A partir do trabalho na Associação obteve mais conhecimento sobre os horrores da bomba atômica e suas consequências. Desde 2005 faz palestras em escolas contando sua história. Em 2008 fez parte de um grupo de 103 Hibakushas que embarcaram no projeto Peace Boat e viajaram pelo mundo contando suas histórias e divulgando a cultura de paz. Desde 2013 e até hoje atua no espetáculo de biodrama (teatro-doc) "Os Três Sobreviventes de Hiroshima" dentro do projeto Sobreviventes pela Paz, atuando com mais 2 sobreviventes da bomba de Hiroshima contando suas histórias de vida para que esses horrores da guerra nunca mais aconteçam em prol da paz mundial. Em 2019 recebeu o “Colar de Honra ao Mérito” da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pelos relevantes serviços prestados a comunidade em prol da paz.
Ficha Técnica
Roteiro e direção: Rogério Nagai.
Elenco: Takashi Morita (interpretado pelo ator Ricardo Oshiro), Kunihiko Bonkohara, Junko Watanabe, Ricardo Oshiro e Rogério Nagai.
Assistência de direção: Ricardo Oshiro
Produção executiva: Camilla Aoki
Design gráfico: Pethra Ubarana
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Mídias sociais: Kyra Piscitelli.
Voz em off, criação e operação de vídeo - mapping: Alexandre Mercki
Operação de luz: Paula da Selva
Participação especial do grupo Nisshindaiko de Itapetininga
Serviço:
Os Três Sobreviventes de Hiroshima
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)*
*20% da capacidade do teatro está sendo destinada a entrada-franca para estudantes de escolas públicas.
Ingressos antecipados pela plataforma Sympla ou na bilheteria do teatro 60 min. antes do início do espetáculo. Parte da renda da bilheteria será doada para instituição filantrópica da cidade.
Gênero: teatro-documentário.
Duração: 80 minutos.
Classificação: 10 anos
Teatro Procópio Ferreira – Tatuí
Localização: Rua São Bento, 415 – Centro – Tatuí
Bilheteria: (15) 3205-8434
Link de compras: https://conservatorio-de-tatui.byinti.com/#/event/os-treis-sobreviventes-de-hiroshima
18/05/2023 | Visto por milhares de pessoas em várias cidades brasileiras, Os Três Sobreviventes de Hiroshima se difere de qualquer outro espetáculo no mundo por trazer à cena os próprios sobreviventes da bomba atômica.
A peça faz apresentação em Tatuí (20 de maio, às 20h) no Teatro Procópio Ferreira. Os ingressos custam 20 reais (ou 10 reais meia-entrada).
No palco, dois sobreviventes do primeiro ataque nuclear da história fazem seus depoimentos de um dos piores genocídios da humanidade. São contados os momentos da explosão nuclear na cidade de Hiroshima, no Japão, em 1945, os dias seguintes e a imigração para o Brasil.
"Os Três Sobreviventes de Hiroshima" reconstrói a história do jovem Takashi Morita (interpretado pelo ator Ricardo Oshiro), na época com 21 anos, e das crianças Kunihiko Bonkohara, com 5 anos, e Junko Watanabe, com 2 anos, que estavam em Hiroshima no dia do bombardeio. Em cena, eles atuam no formato de teatro-documental, também conhecido como biodrama. Fotos originais e canções da época executadas pelos sobreviventes compõem o clima da apresentação.
Com roteiro e direção de Rogério Nagai, o espetáculo deu origem ao projeto Sobreviventes Pela Paz. A ideia surgiu em 2012 com pesquisas sobre a comunidade nipo-brasileira e a imigração japonesa no Brasil. Foram doze meses de pesquisa e quatro meses para criação do roteiro e ensaios.
O projeto já foi visto por mais de 15.000 pessoas e já passou por cidades como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Campinas, Ribeirão Preto, entre outras. As sessões lotadas e com muitos espectadores para fora do teatro consagraram o sucesso do espetáculo.
O texto, ainda que trate de uma tragédia, leva uma reflexão sobre a paz por onde passa, com uma mensagem forte de resiliência, perdão e superação. Colocar os sobreviventes em cena é uma maneira que o projeto encontrou de mostrar a importância de propagar e manter a paz, para que acontecimentos como esse nunca mais se repitam.
Hiroshima
Em 6 de agosto de 1945, no estágio final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos lançaram uma bomba na cidade de Hiroshima. Três dias depois, atingiram também Nagasaki. Foram milhares de mortos e feridos, além de sobreviventes que buscaram retomar suas vidas depois da tragédia. Os números oficiais informam entre 130 e 240 mil mortos como resultado destes que foram os primeiros e únicos ataque nuclear contra civis em toda a história.
No Brasil, há 67 sobreviventes das bombas de Hiroshima e Nagasaki. O espetáculo é realizado pela NAGAI Produções Artísticas e Culturais, através do Edital ProAC de Circulação do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Mini-bio dos sobreviventes
TAKASHI MORITA - Tem 99 anos, nasceu em Hiroshima em fevereiro de 1924. Nasceu morto e foi ressuscitado pelo pai. Aos vinte entrou para a Academia Militar e foi transferido para Tóquio. Em Tóquio sobreviveu ao bombardeio incendiário que ocorreu um maio de 1945. Para estar perto da família, voltou para Hiroshima. Chegou à cidade uma semana antes do ataque com a bomba atômica. No dia da explosão marchava com um pelotão pelas ruas a cerca de 1.200 metros da explosão. Após a bomba sofreu com problemas da radiação, desenvolvendo uma espécie de leucemia. Em busca de condições de vida melhores e um clima mais favorável para sua saúde partiu para o Brasil em 1956 junto de sua família, esposa e um casal de filhos. Em 1984 teve conhecimento da ajuda que o governo japonês oferecia aos sobreviventes da bomba atômica e fundou a Associação dos Sobreviventes da Bomba Atômica no Brasil, que depois passaria a se chamar Associação Hibakusha Brasil pela Paz, para reivindicar os direitos dos Hibakushas que viviam no Brasil. Passou a ser um importante porta-voz dos sobreviventes da América do Sul junto ao governo japonês. Em 2008 fez parte do grupo que viajou no Peace Boat e participou de um congresso na ONU. A antiga ETEC Santo Amaro passou a receber seu nome em sua homenagem. Em 2015 recebeu o título de cidadão paulistano pela câmara municipal de São Paulo, e em abril desse ano lançou o livro "A última mensagem de Hiroshima" pela Universo dos Livros. Desde 2013 e até hoje protagoniza o espetáculo de biodrama (teatro-doc) "Os Três Sobreviventes de Hiroshima" dentro do projeto Sobreviventes pela Paz, atuando com mais 2 sobreviventes da bomba de Hiroshima contando suas histórias de vida para que esses horrores da guerra nunca mais aconteçam em prol da paz mundial. Em 2019 recebeu o “Colar de Honra ao Mérito” da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pelos relevantes serviços prestados a comunidade em prol da paz.
KUNIHIKO BONKOHARA - Tem 82 anos, nasceu em Shizuoka e se mudou para Hiroshima 4 meses antes do lançamento da bomba, por causa do trabalho do pai, engenheiro civil, que havia sido transferido para a cidade. Tinha 5 anos no dia da explosão, estava no escritório do pai, que ficava a 2 quilômetros do epicentro da explosão. Ao ver o clarão o pai o empurrou embaixo de uma escrivaninha e o protegeu com o corpo. Os dois foram feridos com estilhaços de vidro. Voltaram para casa que estava destruída e foram atingidos pela chuva negra. A mãe e a irmã mais velha de Bonkohara que haviam sido convocadas para trabalhar no centro da cidade morreram. Bonkohara foi levado pelo pai para o interior, onde já estavam seus outros dois irmãos. Cresceu com a saúde muito frágil. Aos 11 anos teve tuberculose. E na adolescência sofria os efeitos da radiação, como feridas pelo corpo, tontura e fraqueza. Aos 20 anos foi diagnosticado com um problema cardíaco, e o médico lhe recomendou que não fizesse esforço e nem trabalhos pesados. Depois desse diagnostico, partiu para o Brasil. Trabalhou na lavoura no Paraná, como locutor de rádio em São Paulo e em cooperativas. Em 1988 se casou com uma brasileira descendente de japoneses. Em 2000 entrou para a Associação Hibakusha Brasil pela Paz. A partir de 2005 começou a fazer palestras contando sua história. Em 2010 embarcou no Peace Boat. Atualmente é vice-presidente da Associação Hibakusha Brasil pela Paz. Desde 2013 e até hoje atua no espetáculo de biodrama (teatro-doc) "Os Três Sobreviventes de Hiroshima" dentro do projeto Sobreviventes pela Paz, atuando com mais 2 sobreviventes da bomba de Hiroshima contando suas histórias de vida para que esses horrores da guerra nunca mais aconteçam em prol da paz mundial. Em 2019 recebeu o “Colar de Honra ao Mérito” da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pelos relevantes serviços prestados a comunidade em prol da paz.
JUNKO WATANABE - Tem 80 anos, tinha apenas 2 anos de idade em 6 de agosto de 1945. Estava a 18 quilômetros do ponto zero. Foi atingida pela chuva negra (chuva radioativa) enquanto brincava com o irmão no pátio de um templo. Não tem memória do que aconteceu nesse dia. A família lhe escondeu o fato de ser Hibakusha, só teve conhecimento de sua condição aos 38 anos de idade. Aos 24 anos veio para o Brasil depois de se casar por correspondência com um Japonês que aqui vivia. Teve dois filhos e se dedicou a educação deles até que concluíssem os estudos. Nos anos de 1980 retornou para o Japão e lá permaneceu trabalhando por 6 anos. Aos 60 anos, depois de se aposentar, conheceu o trabalho da Associação Hibakusha Brasil pela Paz e começou a participar de suas atividades. A partir do trabalho na Associação obteve mais conhecimento sobre os horrores da bomba atômica e suas consequências. Desde 2005 faz palestras em escolas contando sua história. Em 2008 fez parte de um grupo de 103 Hibakushas que embarcaram no projeto Peace Boat e viajaram pelo mundo contando suas histórias e divulgando a cultura de paz. Desde 2013 e até hoje atua no espetáculo de biodrama (teatro-doc) "Os Três Sobreviventes de Hiroshima" dentro do projeto Sobreviventes pela Paz, atuando com mais 2 sobreviventes da bomba de Hiroshima contando suas histórias de vida para que esses horrores da guerra nunca mais aconteçam em prol da paz mundial. Em 2019 recebeu o “Colar de Honra ao Mérito” da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pelos relevantes serviços prestados a comunidade em prol da paz.
Ficha Técnica
Roteiro e direção: Rogério Nagai.
Elenco: Takashi Morita (interpretado pelo ator Ricardo Oshiro), Kunihiko Bonkohara, Junko Watanabe, Ricardo Oshiro e Rogério Nagai.
Assistência de direção: Ricardo Oshiro
Produção executiva: Camilla Aoki
Design gráfico: Pethra Ubarana
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Mídias sociais: Kyra Piscitelli.
Voz em off, criação e operação de vídeo - mapping: Alexandre Mercki
Operação de luz: Paula da Selva
Participação especial do grupo Nisshindaiko de Itapetininga
Serviço:
Os Três Sobreviventes de Hiroshima
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)*
*20% da capacidade do teatro está sendo destinada a entrada-franca para estudantes de escolas públicas.
Ingressos antecipados pela plataforma Sympla ou na bilheteria do teatro 60 min. antes do início do espetáculo. Parte da renda da bilheteria será doada para instituição filantrópica da cidade.
Gênero: teatro-documentário.
Duração: 80 minutos.
Classificação: 10 anos
Teatro Procópio Ferreira – Tatuí
Localização: Rua São Bento, 415 – Centro – Tatuí
Bilheteria: (15) 3205-8434
Link de compras: https://conservatorio-de-tatui.byinti.com/#/event/os-treis-sobreviventes-de-hiroshima
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