Tatuí ganha mais uma opção para cultura

Paulo Flores e Paulo Bastos no Amapá Jazz Festival | Foto Gabriel Flores

A Associação Brasil Cultural, ONG de arte e cultura abre sua sede o Chalé das Artes, para várias ações de cunho social e filantrópico.

Criada em 2009 pelo Professor Paulo Flores, cocriador e idealizador pedagógico do departamento de MPB e Jazz do Conservatório de Tatuí, como uma opção ao desmanche cultural que começava a acontecer no estado de São Paulo e para a manutenção do tradicional Festival Brasil Instrumental, que estava sendo preterido pela gestão da época. Nesse mesmo ano o festival foi premiado pelo Proac, tornou itinerante e vem, a partir de então, andando por todo o estado com fortes parcerias como a Unicamp. Sua última edição foi em 2017 com foco no fortalecimento dos grandes grupos, orquestras, bandas, big bands, que estavam sendo fechadas sistematicamente pelo governo. Desde sua criação a Associação Brasil Cultural vem recebendo dezenas de prêmios, entre editais do Proac (10), Minc Rouanet (5), Cultura Viva-Pontos de Cultura (3) e abre o ano de 2023 com o prêmio IBERMUSICAS - Programa de Fomento das Músicas das Ibero Américas, de apoio ao Festival Brasil/Peru Instrumental – Chalé das Artes, que ocorrerá no meio deste ano com oficinas, shows e debates, onde será dado foco nos ritmos peruanos numa simbiose criativa com o choro e outros estilos brasileiros. 

O festival receberá os artistas peruanos Lucía Seijas Garcia, flautista, Italo Bracamonte, percussionista e Manuel Raygada Ballesteros, violonista, que formam o grupo Llaqta especializado na divulgação da música folclórica peruana. As ações serão sempre hibridas, presenciais com espaço para vivências e virtuais através do canal do Youtube, como a Oficina de Ritmos da Amazônia que ocorrerá de 10 a 12 de março com a participação do percussionista e compositor Paulinho Bastos, do Amapá. Uma pequena amostra desse projeto será apresentada no Museu Paulo Setúbal, dia 9/10, às 19h, com o trabalho de Paulo Flores e Paulo Bastos na simbiose dos ritmos amazônicos na música instrumental popular e erudita em uma oficina aberta. 

O Chalé das Artes está abrindo suas portas aos interessados no estudo de todas as artes com foco no bem-estar e na sociabilidade. Além das aulas individuais ou em grupo de todos os instrumentos musicais, com o foco no indivíduo e seus interesses, o Chalé das Artes criou a opção EscolOrquestrA, que propõe o aprendizado musical para as pessoas que queiram praticar música, tocando ou cantando, sem a responsabilidade técnica que geralmente é imposta no seu aprendizado, como diz Paulo Flores, criador do projeto: – “Aqui o princípio é que todos nascem aptos a fazer arte, cantar, tocar, dançar, pintar, interpretar, não existindo um modelo a seguir que não seja o da alma”. 

Flores também explica a ONG – “Somos uma instituição sem fins lucrativos, fazemos vários projetos sociais como o premiado Músicos sem Fronteiras, que propõe o retorno do ensino de música nas escolas públicas através da prática dos ritmos brasileiros, patrimônio imaterial do Brasil, projeto esse aprovado pela Rouanet no final do ano passado e já apto a captação de recursos. Essas ações no Chalé das Artes têm valores simbólicos, sempre abertos a doações dedutíveis do IR, para que possamos manter a nosso foco nos projetos socioculturais, sempre propiciando bolsas parciais e integrais.” Assim Tatuí ganha mais essa opção cultural dirigida por um dos mais criativos e significativos artistas da região. Saiba mais em www.pauloeflores.com

www.brasilinstrumental.com

www.movimentosemtela.art.br

Texto assessoria de imprensa ONGABC