Por Matheus Arruda, g1 Itapetininga e Região
Fúlvio Cuba do Amaral (PSDB) — Foto: Câmara de Cerquilho/Divulgação |
09/11/2022 | A Justiça condenou, na terça-feira (8), o vereador de Cerquilho (SP) Fúlvio Cuba do Amaral (PSDB) pelo crime de importunação sexual cometido contra uma ex-funcionária menor de idade, no ano passado.
Fúlvio é acusado de assediar uma ex-funcionária de sua farmácia. De acordo com a denúncia, o caso teria ocorrido em março de 2021, quando a jovem tinha 17 anos. O processo corre em segredo, devido ao teor do crime, informou o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
Conforme apurado pelo g1, a sentença condena o parlamentar a cumprir pena de um ano e seis meses no regime aberto e multa de cinco salários mínimos, além de prestação de serviços à sociedade.
Relembre o caso
Segundo a denúncia, o assédio teria acontecido no dia 31 de março de 2021, quando Fúlvio Amaral teria abordado a funcionária sozinha na farmácia e tentado beijá-la à força.
Foto: Reprodução/WhatsApp |
Na época, a vítima contou ao g1 que o vereador chegou a oferecer R$ 500 para que ela tivesse relações com ele. Depois disso, segundo a jovem, houve o assédio.
Após o ocorrido, a adolescente disse que o vereador mandou mensagens para ela pedindo desculpas (veja acima) e, em um áudio enviado à vítima, ele pediu que a jovem não o denunciasse.
À época, a defesa da vítima protocolou na Câmara de Cerquilho um pedido de cassação do vereador, mas a denúncia foi arquivada.
Em junho de 2021, a adolescente foi ouvida pelo Ministério Público no Fórum de Cerquilho. De acordo com a Promotoria, Fúlvio Cuba do Amaral foi denunciado pelo MP por importunação sexual no dia 25 de agosto, e a denúncia foi aceita pela Justiça no mesmo dia.
Fúlvio foi julgado e condenado em primeira instância pelo crime de importunação sexual contra a jovem, na terça-feira (8).
Em nota, o advogado de defesa de Fúlvio, Lucas Del Campo, afirmou que o vereador não vai se manifestar sobre o caso para resguardar o sigilo processual.
A Câmara de Cerquilho afirmou que não foi notificada pela Justiça. Por isso, não pode se manifestar sobre o assunto.
O TJ-SP informou que o processo ainda tramita em segredo de Justiça.
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