Equipe competiu na categoria 1 km de apogeu de propulsão híbrida. Foto: Gustavo Weffort/Capital Rocket Team UnB |
Renata Bezerra, no UnB Notícias
15/09/2022 | Às 17h de um domingo de agosto enrolado, a Capital Rocket Team, equipe de foguetes da Universidade de Brasília (UnB), viu o fruto de sete anos de seu trabalho ser lançado exitosamente ao céu no formato de um foguete durante o Latin American Space Challenge (LASC). Esta é a maior competição experimental de engenharia de foguetes e satélites da América Latina e a segunda maior do mundo, que ocorreu entre 5 e 7 de agosto. Naquele dia, o clima de comemoração, segundo quem estava presente no evento, realizado no Cabo Canavial (da Gramas Xavier), estrada de Quadra, em Tatuí (SP), foi comparável ao de uma Copa do Mundo em terras brasileiras. Isso porque pela primeira vez uma equipe universitária conseguiu lançar um projétil com propulsão híbrida.
A disputa internacional tem como objetivo motivar os acadêmicos a desenvolver e lançar foguetes que possam carregar satélites, e este ano reuniu 68 projetos de diferentes países. A equipe da UnB, representada por estudantes das engenharias da Faculdade UnB Gama (FGA), venceu na categoria de 1 km de apogeu com propulsão híbrida, dentro do Rocket Challenge. Na classificação geral do evento, o grupo alcançou a sexta colocação.
Para Álamo Conrado Monteiro Junior, estudante do quarto semestre de Engenharia Mecatrônica e integrante da Capital Rocket Team, esta edição já era muito esperada por marcar a volta presencial da competição. Para além das expectativas, ele avalia que a participação foi positiva em outros sentidos. “A emoção da contagem regressiva até a ignição e, depois disso, no lançamento, ocorrendo tudo perfeitamente, fez, sem sombra de dúvida, o trabalho ser recompensado”, relata ao comemorar o feito da equipe.
O FOGUETE – O foguete Circe foi desenvolvido pela equipe para participar da competição. Ele foi projetado para ser lançado por meio de propulsão híbrida, um tipo mais complexo do que a propulsão sólida, geralmente utilizada nesse tipo de disputa. “A propulsão híbrida é caracterizada pelo uso de propelente sólido e líquido dentro do motor do foguete. Isso torna o processo todo muito mais caro e mil vezes mais complexo, e demanda uma estrutura muito maior”, explica a estudante Paolla Quaresma, líder da Capital Rocket Team.
O desenvolvimento do módulo híbrido foi possível graças ao auxílio do Chemical Propulsion Laboratory (CPL), laboratório da FGA que trouxe reconhecimento à UnB por trabalhar com esse tipo de propulsão há alguns anos.
Apesar de avaliar o processo de projeção de um foguete como complexo, já que demanda tempo e testes, Paolla considera que projetos como esse são extremamente importantes para ampliar seu aprendizado na área. “Dos foguetes já saíram diversos projetos de iniciação científica, pibics, artigos, códigos (programas para simulação numérica), isso em diversas áreas, mas principalmente em eletrônica, estruturas, aerodinâmica e propulsão. Pode-se dizer que é [nestas competições] onde enfrentamos o verdadeiro desafio de ser engenheiro”, compartilha.
A EQUIPE – Fundada em 2015, a Capital Rocket Team é uma iniciativa estudantil para o desenvolvimento de foguetes. A equipe é vinculada ao curso de Engenharia Aeroespacial da FGA, porém aceita alunos da UnB de qualquer curso. “Já tivemos alunos das cinco engenharias da FGA (Automotiva, Eletrônica, de Software, de Energia e Aeroespacial), além de alunos da Engenharia Mecânica, Mecatrônica, entre outros”, conta Paolla.
Atualmente, a equipe é composta por 30 estudantes e é dividida em dois polos de atuação: o administrativo, que lida com a área de gestão de pessoas, gestão de finanças e marketing, e o núcleo técnico, dividido em estruturas, aerodinâmica, recuperação, aviônica e propulsão.
Clique aqui para ver o vídeo da UnBTV sobre a participação da Capital Rocket Team na LASC, em Tatuí.
A disputa internacional tem como objetivo motivar os acadêmicos a desenvolver e lançar foguetes que possam carregar satélites, e este ano reuniu 68 projetos de diferentes países. A equipe da UnB, representada por estudantes das engenharias da Faculdade UnB Gama (FGA), venceu na categoria de 1 km de apogeu com propulsão híbrida, dentro do Rocket Challenge. Na classificação geral do evento, o grupo alcançou a sexta colocação.
Para Álamo Conrado Monteiro Junior, estudante do quarto semestre de Engenharia Mecatrônica e integrante da Capital Rocket Team, esta edição já era muito esperada por marcar a volta presencial da competição. Para além das expectativas, ele avalia que a participação foi positiva em outros sentidos. “A emoção da contagem regressiva até a ignição e, depois disso, no lançamento, ocorrendo tudo perfeitamente, fez, sem sombra de dúvida, o trabalho ser recompensado”, relata ao comemorar o feito da equipe.
Alunos citam o contato com outras equipes e com empresas como recompensa Foto: Gustavo Weffort/Capital Rocket Team UnB |
O FOGUETE – O foguete Circe foi desenvolvido pela equipe para participar da competição. Ele foi projetado para ser lançado por meio de propulsão híbrida, um tipo mais complexo do que a propulsão sólida, geralmente utilizada nesse tipo de disputa. “A propulsão híbrida é caracterizada pelo uso de propelente sólido e líquido dentro do motor do foguete. Isso torna o processo todo muito mais caro e mil vezes mais complexo, e demanda uma estrutura muito maior”, explica a estudante Paolla Quaresma, líder da Capital Rocket Team.
O desenvolvimento do módulo híbrido foi possível graças ao auxílio do Chemical Propulsion Laboratory (CPL), laboratório da FGA que trouxe reconhecimento à UnB por trabalhar com esse tipo de propulsão há alguns anos.
Apesar de avaliar o processo de projeção de um foguete como complexo, já que demanda tempo e testes, Paolla considera que projetos como esse são extremamente importantes para ampliar seu aprendizado na área. “Dos foguetes já saíram diversos projetos de iniciação científica, pibics, artigos, códigos (programas para simulação numérica), isso em diversas áreas, mas principalmente em eletrônica, estruturas, aerodinâmica e propulsão. Pode-se dizer que é [nestas competições] onde enfrentamos o verdadeiro desafio de ser engenheiro”, compartilha.
A EQUIPE – Fundada em 2015, a Capital Rocket Team é uma iniciativa estudantil para o desenvolvimento de foguetes. A equipe é vinculada ao curso de Engenharia Aeroespacial da FGA, porém aceita alunos da UnB de qualquer curso. “Já tivemos alunos das cinco engenharias da FGA (Automotiva, Eletrônica, de Software, de Energia e Aeroespacial), além de alunos da Engenharia Mecânica, Mecatrônica, entre outros”, conta Paolla.
Atualmente, a equipe é composta por 30 estudantes e é dividida em dois polos de atuação: o administrativo, que lida com a área de gestão de pessoas, gestão de finanças e marketing, e o núcleo técnico, dividido em estruturas, aerodinâmica, recuperação, aviônica e propulsão.
Clique aqui para ver o vídeo da UnBTV sobre a participação da Capital Rocket Team na LASC, em Tatuí.
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