20/09/2022 | Pelo menos 12 cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) têm menos de 1 médico por mil habitantes. O número é considerado baixo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o mínimo de 1 médico por mil habitantes.
Na RMS, o índice é de 1,93 médicos por mil habitantes. No Brasil, estudo de 2020 divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), aponta uma média de 2,4 para cada 1 mil habitantes, abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 3,4 para cada 1 mil habitantes.
No Estado de São Paulo, o total de médicos por mil habitantes é ainda mais baixo: 2,78, segundo pesquisa da Fundação Seade de dezembro de 2021. Em Tatuí, o mesmo levantamento aponta 1,11 médicos por mil habitantes, abaixo dos índices RMS, estadual e nacional. Em Sorocaba, são 3,10 médicos, acima até dos EUA.
Para o presidente do CFM, Mauro Ribeiro, os números revelam que o problema está na distribuição, já que o Brasil possui um número absoluto de médicos significativo, como mostram os levantamentos mais recentes. Os dados apontam que a proporção de médicos por habitantes no Brasil é superior à do Japão e se aproxima dos índices dos Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8). A pesquisa, divulgada pelo CFM e realizada por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostra ainda que, enquanto a média nacional é de 2,38 médicos por mil habitantes, em municípios com até 5 mil habitantes são 0,37 médicos por mil habitantes.
Realidade parecida vivem os menores municípios da RMS. Das 27 cidades da região, 12 atualmente possuem menos de 1 médico por mil habitantes, conforme dados da Fundação Seade. Os índices mais baixos são: São Miguel Arcanjo (0,45) e população estimada em 33 mil habitantes. Votorantim (0,47) com cerca de 124 mil habitantes. Pilar do Sul 0,51 médicos por mil habitantes e população total estimada em 29 mil. Mairinque (0,57) e cerca de 47 mil habitantes. Tapiraí (0,52) e 7,7 mil habitantes. Sarapuí (0,57) e 10 mil habitantes.
Iperó 0,59 médicos por mil habitantes e população estimada em 38 mil pessoas. Capela do Alto (0,61) e 21 mil habitantes.
Ibiúna com população de cerca de 80 mil pessoas e 0,71 médicos por mil habitantes. E fecham a lista com os menores índices os municípios de Tietê (0,81), com 42 mil habitantes; Salto (0,88) com 120 mil, e Jumirim com 0,87 médicos por mil habitantes e população estimada em 3,4 mil pessoas.
No Estado de São Paulo, o total de médicos por mil habitantes é ainda mais baixo: 2,78, segundo pesquisa da Fundação Seade de dezembro de 2021. Em Tatuí, o mesmo levantamento aponta 1,11 médicos por mil habitantes, abaixo dos índices RMS, estadual e nacional. Em Sorocaba, são 3,10 médicos, acima até dos EUA.
Para o presidente do CFM, Mauro Ribeiro, os números revelam que o problema está na distribuição, já que o Brasil possui um número absoluto de médicos significativo, como mostram os levantamentos mais recentes. Os dados apontam que a proporção de médicos por habitantes no Brasil é superior à do Japão e se aproxima dos índices dos Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8). A pesquisa, divulgada pelo CFM e realizada por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostra ainda que, enquanto a média nacional é de 2,38 médicos por mil habitantes, em municípios com até 5 mil habitantes são 0,37 médicos por mil habitantes.
Realidade parecida vivem os menores municípios da RMS. Das 27 cidades da região, 12 atualmente possuem menos de 1 médico por mil habitantes, conforme dados da Fundação Seade. Os índices mais baixos são: São Miguel Arcanjo (0,45) e população estimada em 33 mil habitantes. Votorantim (0,47) com cerca de 124 mil habitantes. Pilar do Sul 0,51 médicos por mil habitantes e população total estimada em 29 mil. Mairinque (0,57) e cerca de 47 mil habitantes. Tapiraí (0,52) e 7,7 mil habitantes. Sarapuí (0,57) e 10 mil habitantes.
Iperó 0,59 médicos por mil habitantes e população estimada em 38 mil pessoas. Capela do Alto (0,61) e 21 mil habitantes.
Ibiúna com população de cerca de 80 mil pessoas e 0,71 médicos por mil habitantes. E fecham a lista com os menores índices os municípios de Tietê (0,81), com 42 mil habitantes; Salto (0,88) com 120 mil, e Jumirim com 0,87 médicos por mil habitantes e população estimada em 3,4 mil pessoas.
Contraponto
Das 27 cidades da RMS, a maior parte delas, 15 no total, atualmente tem mais de 1 médico por mil habitantes, conforme estudo da Fundação Seade. Os destaques são para os municípios de Araçariguama (3,13), Sorocaba (3,10), Itu (2,71) e Boituva (2,42).
As demais cidades da RMS possuem menos de 2 médicos por mil habitantes, são elas: Alambari (1,44), Alumínio (1,59), Araçoiaba da Serra (1,22), Cerquilho (1,68), Cesário Lange (1,18), Piedade (1,20), Porto Feliz (1,68), Salto de Pirapora (1,04), São Roque (1,84), Tatuí (1,11) e Itapetininga (1,83). (Fonte – Jornal Cruzeiro do Sul / Ana Cláudia Martins)
Das 27 cidades da RMS, a maior parte delas, 15 no total, atualmente tem mais de 1 médico por mil habitantes, conforme estudo da Fundação Seade. Os destaques são para os municípios de Araçariguama (3,13), Sorocaba (3,10), Itu (2,71) e Boituva (2,42).
As demais cidades da RMS possuem menos de 2 médicos por mil habitantes, são elas: Alambari (1,44), Alumínio (1,59), Araçoiaba da Serra (1,22), Cerquilho (1,68), Cesário Lange (1,18), Piedade (1,20), Porto Feliz (1,68), Salto de Pirapora (1,04), São Roque (1,84), Tatuí (1,11) e Itapetininga (1,83). (Fonte – Jornal Cruzeiro do Sul / Ana Cláudia Martins)
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