Apresentação homenageará o compositor tatuiano Zé Pinto, destaque do cururu; evento será presencial e com transmissão pelo canal do Museu no YouTube.
Cururueiro Zé Pinto nasceu em Tatuí, em 1º de junho de 1945. |
12/11/2021 | O Museu Histórico municipal Paulo Setúbal será sede nesta sexta-feira (12/11), da apresentação musical “Compositor da Terra”, de José Pinto de Moraes, o Zé Pinto, grande nome do cururu local. Com início às 19h, o show será composto de músicas de sua autoria, interpretadas por Ernani José Coelho, podendo ser prestigiado presencialmente ou pela transmissão no canal do Museu no Youtube (https://bit.ly/3rebu51).
O Projeto tem o intuito de valorizar as composições de Zé Pinto, para manter viva uma das mais importantes manifestações da tradição popular, a música caipira. A apresentação tornará público, aproximadamente, 50 anos de trabalho do poeta e compositor da nossa cultura raiz. Ao longo dos anos foram escritas centenas de composições da música da roça, que foram gravadas em parceria com vários artistas, interpretes e duplas.
O Projeto “Compositor da Terra” foi um dos premiados no “1º Festival de Arte e Cultura de Tatuí”, da Prefeitura Municipal.
Sobre José Pinto De Moraes – Zé Pinto nasceu em Tatuí, em 1º de junho de 1945. Passou a infância no Bairro Pederneiras e depois se mudou com sua família para o Bairro Santa Adelaide. Aos 17 anos de idade começou a escrever seus poemas que foram musicados em parceria com vários artistas e duplas caipiras, como Lourenço e Lourival, Cacique e Pajé, Tião do Carro e Santarém, entre outros.
Além de escrever Cururu, começou a participar de eventos e festas deste gênero musical, o qual canta há mais de 50 anos. Apresentou-se em rádios da cidade e canais de TV da região. Em 1994, gravou um LP que chamou de “O Melhor Cururueiro da Região”. Atualmente é integrante dos “Cantariões do Cururu”. É casado com Hilda, desde 1970, com quem teve duas filhas, Rosemeire e Rosana.
A riqueza de seu repertório tem como destaque as músicas gravadas pelos seguintes artistas: Pedro Neves (“Meu Pedacinho de Terra”, “Ranchinho de Barro”, “O Prazer de um Roceiro”, “Um Caboclo Pacato”, “Minha Cabocla é uma Flor”, “Meu Ranchinho da Serra”, “A Vida de Matuto” e “A Viola e o Luar”); Orlando Barbosa (“Um Fazendeiro Gigante”, “O Velho e a Velha”, “Peão de Respeito”, “Uma História de Amor”, “O Pedido de uma Filha”, “A Família Camponesa”, “A Letra M”, “O Castigo de uma Mãe”, “O Chupa-Cabra”, “O Jovem Domador de Cavalos”, “Duas Namoradas”, “O Filho de um Pai Gigante”, “A Filha de um Mendigo”, “Minha Fofinha” e “Meu Pai, Meu Herói”); João Miranda (“Ranchinho de Caboclo”, “Serenata”, “O Sofrimento de um Filho”, “Jeitinho de Princesa”, “Uma Vidinha Pacata”, “Minha Cabocla é uma Flor”, “Caboclo da Roça”, “História de uma Flor”, “Viola Sempre Viola”, “Casinha Triste”, “Nossa Gente da Lavoura”, “Lembrança da Roça”, “Ranchinho de Cipó”, “Nascimento de Jesus”, “O Meu Rancho não é Feio”, “Ranchinho de Barrote” e “A Juventude de Agora”); Daniel Martins (“O Roceiro meu Irmão”); Marcos Violeiro (“O Caipira Genuíno”); Carlos Lima (“Minha Vida, Meu Passado”); Diamantino (“Um Lindo Presente”); Tião do Carpo e Santarém (“Teca do Mundo”, “O Preto Velho” e “O Tico-Tico”); Zé Garoto e Dimboré (“Ditado Brasileiro”); Diogo e Leandro (“Bom Velhinho”); Cacique e Pajé (“Meu Orgulho é ser Roceiro” e “Quem Não Presta Tem Valor”); Lourenço e Lorival (“Morena Sertaneja”); Adão da Viola e Irco Freitas (“A Imagem do Meu Pai”); Pedro Neves (“A Minha Potranca Raia”); Thiago Viola e Carlos Lima (“Um Peão de Palavra”); Romero Pereira (“Colar Azul” e “O Sofrimento de um Filho”) e Amaury e César Rey (“Último Desejo”).
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