A sessão ordinária da Câmara Municipal de Tatuí que deveria acontecer na segunda- feira, 11 de outubro, foi realizada na noite desta quarta-feira, 13 de outubro, por conta do feriado nacional de 12 de outubro, terça feira.
FARRA NA SAÚDE
Em sua primeira intervenção na tribuna, Sallum relatou o trabalho de seu gabinete em busca de informações no executivo para esclarecer, levar a público e, em caso de crime, punir os responsáveis pelo que está sendo denominado “Escândalo da farra na saúde”, em que funcionários supostamente receberam dinheiro público em horas extras não trabalhadas para votar e conquistar votos nas eleições municipais de 2020. Sallum lamentou a tentativa de obstrução da investigação pela prefeitura na resposta oficial aos requerimentos, com evasivas e dissimulação.
VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA NA ESCOLA.
A prefeitura propôs veto ao projeto de iniciativa do legislativo com objetivo de combater toda forma de violência contra as crianças nas escolas do município com ações e campanhas de esclarecimento. A alegação é de que a iniciativa não poderia ser do legislativo. Sallum contestou a manifestação da prefeitura e fez a defesa da procuradoria da Câmara que legitimou a iniciativa dos vereadores. "Não haverá qualquer dano ao erário público" garantiu Sallum. "Eu votei a favor desse importante projeto e voto contra o veto pela prefeitura". O veto foi mantido porque mesmo os vereadores proponentes do projeto votaram favoravelmente de forma resignada, apesar do grande alcance social do projeto. Segundo os próprios proponentes, a prefeitura se comprometeu a mandar projeto de sua autoria (Executivo) e com o mesmo propósito de defesa das crianças nas escolas.
A INDIGNAÇÃO DE SALLUM COM O DESMANCHE DO CONSERVATÓRIO
No tempo regimental reservado para manifestação pessoal dos vereadores, Sallum se indignou com o desconhecimento de vereador bolsonarista que afirmou não reconhecer qualquer importância do Conservatório para Tatuí. O vereador Claudião da Oklahoma declarou que não se importa com o fechamento da escola de música que chamou de "elefante branco". Sallum, que foi aluno do Conservatório por oito anos, deu uma aula sobre o que é a escola, sua importância não só no contexto municipal, mas para toda comunidade artística, extrapolando os limites do nosso país. Mostrou conhecimento da hierarquia meritocrática que os musicistas perseguem para ocupar os espaços nas principais orquestras do Brasil e no mundo. Falou da excelência no ensino e do reconhecimento internacional da escola. Arrematou mostrando números e gráficos que provam as ações predatórias do governo do PSDB durante uma década, retirando dinheiro do Conservatório, arrochando o orçamento e sufocando a escola com o claro objetivo de causar o desgaste até a sua extinção.
Esta coluna é da responsabilidade do Movimento Popular Práxis, de Tatuí
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