quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Coluna da Práxis

Sessão ordinária de 13 de setembro de 2020, com início às 19h00.

No uso da tribuna o Vereador Eduardo Sallum fez várias cobranças ao poder executivo.

FARRA NA SAÚDE

Em relação ao que popularmente está sendo chamado de a "farra na saúde" em que supostamente foram pagas horas extras não trabalhadas a servidores públicos municipais no que poderá ser caracterizado como compra de apoio e votos na eleição municipal de 2020, o Vereador Sallum questionou a prefeitura sobre o vencimento do prazo regimental para a manifestação do poder executivo que tem que encaminhar respostas formais aos requerimentos elaborados, necessário para a elucidação dos fatos.

AINDA A SAÚDE

Sallum criticou mais uma vez a administração da vacinação em Tatuí, que continua utilizando as dependências da Escola João Florêncio, provocando aglomeração, com agravante de manter as aulas presenciais no mesmo prédio.

"Gostaria de saber qual a lógica dessa decisão",  pontuou.

Outra crítica contundente foi relativa ao número pequeno de atendentes para o tamanho de nossa população o que está provocando uma espera de até quatro horas na fila, com pessoas voltando para casa sem ser vacinadas.

A retirada do drive thru da vacina do novo paço e sua instalação na Concha Acústica se mostrou um equívoco pelo caos que transformou o trânsito na principal entrada da cidade.

EDUCAÇÃO

Sallum denunciou da tribuna a falta de material de limpeza em creches no retorno presencial de crianças e servidores além da falta de treinamento necessário para estagiários que atendem as crianças deficientes.

QUESTÃO DE ORDEM

Sallum recorreu à presidência por uma questão de ordem.

Para que moções de aplausos para os organizadores dos atos antidemocráticos de 7 de Setembro, que atentavam contra a democracia e suas instituições, fossem votados em separado, para que ele pudesse registrar seu voto contra e seu repúdio àqueles que ainda sonham com a volta da ditadura que num passado não tão distante torturou e derramou sangue do trabalhador brasileiro.

HISTÓRIA DE UMA VÍTIMA DA DITADURA

Como uma homenagem merecida, Sallum citou Clodoaldo Rodrigues, aniversariante do dia, professor, responsável pela sua formação política e vítima da ditadura truculenta que se estabeleceu no Brasil em 1964 e que seguiu cometendo crimes até 1985, quando foi derrotada pelo povo brasileiro nas ruas que exigia diretas já.

"Seu Clodoaldo nunca pegou numa arma, foi preso e torturado por dois anos. Seu crime enquanto professor foi dar aulas, ensinar história, filosofia para trabalhadores do chão de fabrica".

"Eu sinto vergonha alheia de quem pede intervenção militar", finalizou.

Esta coluna é da responsabilidade do Movimento Popular Práxis de Tatuí

Nenhum comentário:

Postar um comentário