A sessão ordinária da Câmara Municipal de Tatuí de segunda feira, 06 de setembro, foi transferida para esta quarta-feira 08 de setembro de 2021.
FARRA NA SAÚDE
Usando seus três minutos e meio de fala, Sallum não deixou de registrar ao presidente seu inconformismo, como sempre faz, com o pouco tempo que os vereadores têm para debater os temas da cidade. Mas a ênfase ficou por conta do escândalo que começa a ser investigado pelo gabinete de Sallum. Através de requerimentos, solicitando à Prefeitura documentos que justifiquem os fatos divulgados em áudios vazados e que circulam nas redes sociais, Sallum busca esclarecer as razões do pagamento de horas extras não trabalhadas na saúde pública de Tatuí, a título de pagamento por votos e apoio político eleitoral nas eleições municipais de 2020. Sallum conclamou aos colegas de Câmara a unirem-se a ele, para conseguirem o número regimental de abertura de uma CEI – Comissão Especial de Inquérito – que possa apurar fatos e responsabilidades.
FALSO MORALISMO
Sallum contestou manifestação de colega que, a título da defesa de valores e da família, criticou a liberação de verba da Lei Aldir Blanc para apoio à classe artística de Tatuí pela Secretaria Municipal de Cultura, que contemplou uma peça de teatro que não agradou ao vereador.
Sallum lembrou ao vereador que o que destrói famílias é a fome, o desemprego, a miséria. A Lei Aldir Blanc socorreu os artistas na pandemia, responsáveis pela sobrevivência da cultura e que foram impedidos de trabalhar normalmente. O falso moralismo não ajuda. A pauta da cultura é coisa séria, não pode ser discutida superficialmente nem vista com olhar do preconceito, como fez o vereador rebatido por Sallum.
Esta coluna é da responsabilidade do Movimento Popular Práxis de Tatuí
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