As abordagens foram feitas, em dois dias, através de conversa informal com os dependentes químicos; quatro aceitaram iniciar tratamento oferecido pela assistência social.
Divulgação / Prefeitura de Tatuí |
18/06/2021 | As secretarias municipais de Saúde e Assistência e Desenvolvimento Social realizaram, na última semana, o Projeto Acolhida, para acolher as pessoas em vulnerabilidade social em decorrência do uso de álcool e drogas, que ficam às margens da linha do trem do Jardim Rosa Garcia II.
A acolhida se deu de várias formas: como a realização de abordagem social, entrega de lanches, testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatite e aplicação de anticoncepcional, orientação de saúde bucal, dentre outras ações. Contou com as equipes (assistente social, psicólogo, enfermeira, dentista e agentes de saúde) do Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS, Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD, Estratégia de Saúde da Família - ESF e da Vigilância Epidemiológica.
Segundo o secretário Alessandro Bosso, da Assistência e Desenvolvimento Social, “o projeto volta-se para a problemática do consumo abusivo de álcool e drogas por pessoas em situação de rua, em pontos específicos do município de Tatuí”. E prossegue, explicando que “a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, com o objetivo de compreensão de suas particularidades e detectar as características e dimensões das situações de vulnerabilidade desse contexto populacional, tem como proposta a organização do sistema público de atendimento a essa população”.
Bosso explica que “inicialmente, foi preciso reconhecer quem é essa população em situação de rua, por meio de mapeamento da área para identificar quem são as pessoas em situação de rua, onde elas costumam ficar, como se relacionam com a comunidade, os serviços públicos e estabelecimentos privados, como acessam os programas assistenciais e de saúde, quais são as dificuldades que apresentam, quais os recursos comunitários disponíveis e quais parcerias intersetoriais e interinstitucionais podem ainda ser firmadas”.
Nos dois dias de ação foram realizadas 45 abordagens, através de conversa informal com os dependentes químicos, dos quais quatro aceitaram iniciar os tratamentos oferecidos pelo Caps AD, sendo acolhidos pela equipe técnica e inseridos nos grupos de apoio, e dois foram encaminhados para internação em clinica conveniada da Prefeitura. Também foram realizados 72 testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatite B e C, e encaminhamento para aferição do estado de saúde dessa população, com marcação de consultas e exames em Unidade Básica de Saúde – UBS.
O Projeto Acolhida será de forma continua e as abordagens sociais continuarão em outros pontos identificados pela equipe, com intuito de identificar e oferecer os serviços de saúde e assistência social.
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