Município também deu início a processo licitatório para contratação de uma nova organização social para o gerenciamento da unidade.
Por G1, com edição do DT
UPA de Tatuí — Foto: TV TEM/Reprodução |
14/06/2021 | A prefeitura de Tatuí informou que, nesta segunda-feira (14), deu inicio ao pagamento dos funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, que estavam sem receber salários desde o mês de abril.
De acordo com a prefeitura, o município assumiu os pagamentos de forma emergencial até que uma nova organização social seja contratada para administrar a UPA. Por isso, começou a pagar os salários referentes ao mês de maio nesta segunda-feira (14).
A alegação da empresa que administra a UPA para a falta dos pagamentos é de que a prefeitura não teria feito o repasse do dinheiro. No entanto, de acordo com o Executivo, nos meses de abril e maio, os valores foram integralmente repassados para a empresa.
Na sexta-feira (11), foi feita uma reunião para discutir a situação do salário dos funcionários, e a entidade concordou que o município fizesse diretamente o pagamento aos colaboradores. Isso porque, segundo a empresa, a falta de repasse do dinheiro pela prefeitura "impediu que esta cumprisse com os pagamentos necessários".
Na quarta-feira (9), o município também deu início ao processo licitatório para contratação de uma nova organização social para o gerenciamento da UPA. Sobre isso, o instituto informou que já comunicou oficialmente a prefeitura que não tem interesse em continuar com o contrato após o seu vencimento, em 15 de julho.
Falta de repasse
Para a TV TEM, o Instituto Innovare afirmou que houve um déficit de parte do repasse de maio e o pagamento integral de junho, e por isso a suspensão dos pagamentos. Segundo o instituto, o déficit é de R$ 862 mil e não seria possível pagar pelos serviços médicos, de fornecedores e prestadores de serviços, até que a prefeitura repasse todos os valores.
De acordo com o Executivo, em relação ao repasse do mês de junho de R$ 520 mil, a prefeitura precisou retê-lo por conta da falta de pagamento dos médicos em abril e a ausência do relatório de execução das atividades, além de comprovantes de recolhimento dos encargos sociais da empresa.
Disse ainda que essas irregularidades são consideradas graves e obrigaram a Secretaria de Saúde a suspender o repasse dos valores até que os esclarecimentos sejam apresentados com os respectivos comprovantes.
Já em relação aos R$ 342 mil que a organização social alega que a prefeitura não repassou, a prefeitura disse que são valores referentes aos serviços médicos de maio, quando o município assumiu o serviço da UPA devido à falta de profissionais na unidade.
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