Imóveis do Programa Vida Longa são destinados a idosos de baixa renda que vivem sozinho e com vínculos familiares fragilizados, em situação de vulnerabilidade social
15/12/2020 | O município de Tietê receberá um empreendimento, com 28 habitações, especialmente projetado para atender idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social. Com investimento de R﹩ 3,8 milhões, os imóveis serão implantados pelo Programa Vida Longa, uma parceria das Secretarias de Estado da Habitação e de Desenvolvimento Social, CDHU e Prefeitura de Tietê. O convênio secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, e o prefeito Vlamir de Jesus Sandei assinaram o convênio nesta terça-feira, 15 de dezembro, na sede da pasta na capital paulista.
Lançado em outubro de 2019, o Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. Os imóveis do programa são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Com até 28 apartamentos, os conjuntos habitacionais terão imóveis de 28 m² de área privativa, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.
Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.
O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sós e com vínculos familiares fragilizados, são o público alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.
As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.
Além de Tietê, assinaram convênio também nesta terça-feira os municípios de Bastos (20 casas), Duartina (28 casas), Garça (26), Guaratinguetá (28) e Santa Bárbara d’Oeste (28). Atualmente, o Vida Longa tem em construção 122 moradias nas cidades de Barretos, Bauru, Bragança Paulista, São José do Rio Pardo e São Roque.
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