Pedro Henrique Caetano de Jesus, de 5 anos, foi diagnosticado com doença rara do 'fêmur curto congênito'. Família de Itapetininga (SP) precisa arrecadar R$ 76 mil para procedimento.
Por Pâmela Ramos, G1 Itapetininga, com edição do DT
Pedro Henrique e Cristina Caetano moram no bairro Rechan, na zona rural de Itapetininga — Foto: Aquivo Pessoal |
23/08/2020 | "Minha perninha vai crescer". Este é o desejo de um menino de 5 anos que tem uma perna mais curta que a outra por causa de uma doença rara. A família de Itapetininga (SP) luta contra o tempo para arrecadar R$ 76 mil para um procedimento cirúrgico.
Segundo a dona de casa Cristina Caetano, quando Pedro Henrique Caetano de Jesus nasceu, o pediatra informou que o menino tinha uma perna mais curta por causa da doença rara do "fêmur curto congênito".
“Foi muito difícil. Até tive depressão pós-parto. Na ida aos médicos, eu ouvia sobre amputação e outros casos que me deixavam mal. Fiz tratamento e tudo. Às vezes minha mãe ia às consultas, porque eu não tinha mais ânimo”, relata Cristina.
De acordo com a família, Pedro não tem o joelho e o fêmur não é ligado ao quadril. Ele tem uma prótese que o ajuda a andar, mas não gosta de usá-la, porque é pesada, machuca e esquenta a perna.
Pedro Henrique Caetano de Jesus, de 5 anos, mora em Itapetininga — Foto: Arquivo Pessoal |
Após o diagnóstico, ele passou a fazer tratamento no Hospital da Unesp de Botucatu (SP), mas a solução surgiu por meio de um hospital de Curitiba (PR), que possui um centro de reconstrução e alongamento ósseo.
Porém, o plano de saúde não cobre o preço da cirurgia e a família, que mora na área rural do bairro Rechan, não tem condições financeiras para pagar.
“Ele tem uma cirurgia marcada para outubro, mas ainda não conseguimos o valor. Quanto mais demora, mais difícil é a recuperação”, desabafa.
Após encontrar um médico especializado na doença de Pedro, Cristina também conheceu outras mães com filhos que passaram pelo tratamento e isso a motivou buscar mais informações e começar a campanha para arrecadar o dinheiro.
Família de menino de Itapetininga está arrecadando dinheiro para pagar cirurgia — Foto: Reprodução/Vakinha |
Diante disso, a alternativa foi promover uma vaquinha virtual, rifas e bazares para ajudar a conseguir o valor necessário. Além da primeira cirurgia de R$ 76 mil, terão gastos com medicamentos, prótese e viagens até Curitiba. Contudo, durante a pandemia do coronavírus, apenas a vaquinha online continuou.
Após a primeira cirurgia, o pequeno terá que usar gesso por 14 dias e depois que retirar, poderá fazer a órtese e prótese que usará por dois anos. Somente depois desse período começará o processo de alongamento ósseo.
“Hoje, meu maior sonho é ele fazer a cirurgia e andar. Eu quero que ele possa andar, porque me preocupo quando for adulto. Ele fica no chão, mas é uma criança super ativa."
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