Crime ocorreu em 2005, em Anapu, no Pará
Homenagem a Dorothy Stang em Arandu, no Pará. Crédito da foto: Tomaz Silva / Agência Brasil |
Do Cruzeiro do Sul, com edição do DT
14/04/2020 | Um homem de 37 anos, procurado pela Justiça do Pará por envolvimento na morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, foi preso em Itapetininga, região de Tatuí, na noite desta segunda-feira (13).
14/04/2020 | Um homem de 37 anos, procurado pela Justiça do Pará por envolvimento na morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, foi preso em Itapetininga, região de Tatuí, na noite desta segunda-feira (13).
Segundo a Polícia Militar, uma equipe fazia patrulhamento por volta das 19h quando recebeu uma denúncia anônima de que o suspeito foragido estaria em uma casa na rua João de Arruda, na Vila Nova Itapetininga.
A equipe foi até o local e encontrou o homem, que era alvo de um mandado de prisão pelo homicídio cometido há 15 anos. Ele chegou a apresentar resistência, mas foi detido. No local foram encontrados documentos falsos.
O homem foi encaminhado para a Delegacia Seccional de Itapetininga, onde foi autuado. De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso preventivamente e encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Capela do Alto.
A delegacia informou, ainda, que a Justiça do Pará será comunicada sobre a prisão e, se houver interesse do juiz responsável pelo processo, o preso poderá ser transferido para o sistema prisional do Estado.
Caso Dorothy Stang
A missionária americana Dorothy Stang foi assassinada em 2005, aos 73 anos, em Anapu, no Pará. Irmã Dorothy foi responsável pela criação do primeiro programa de desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Com o projeto, vários fazendeiros e madeireiros tiveram suas terras confiscadas pelo Incra. Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada por latifundiários da região.
Condenado por ser um dos mandantes do crime em 2010, o fazendeiro Regivaldo Galvão foi preso no ano passado, na casa dele em Altamira, interior do Estado. A pena é de 30 anos de reclusão.
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