Decisão, no entanto, foi contestada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Promotora afirma que Conselho Nacional de Justiça não levou em conta que não foram registrados casos de coronavírus em presos.
Por G1 Sorocaba e Jundiaí, com copidesque do DT
Ministério Público contesta soltura de presos por causa do coronavírus |
03/04/2020 | Mais de 400 presos da região ganharam liberdade após uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça por conta da pandemia de coronavírus. A decisão, no entanto, foi contestada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).
Os 413 detentos são de unidades prisionais de Sorocaba, Mairinque, Iperó, Porto Feliz, Votorantim, Capela do Alto, Itapetininga e Guareí.
A promotora do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), Maria Aparecida Castanho, afirmou que a decisão não levou em conta que não foram registrados casos de coronavírus em presos.
"Não se está levando em conta que no sistema prisional do estado não há nenhuma contaminação da Covid-19, em nenhum preso, mas essa informação não está sendo divulgada", disse a promotora.
Ela disse que 1.578 presos foram colocados em liberdade entre 20 de março e 1 de abril. "Nos causa bastante temeridade pelo que a sociedade pode sofrer com isso, não só pelo colapso no sistema de saúde, como também a possível prática de ilícitos por esses presos", explicou Maria Aparecida.
Em 17 de março o conselho estabeleceu diversos critérios para prisão domiciliar, como presos com mais de 60 anos, com doenças crônicas e que cometeram crimes sem violência ou ameaça grave.
Nenhum comentário:
Postar um comentário