segunda-feira, 2 de março de 2020

Secretaria Estadual de Saúde divulga novo balanço de casos suspeitos de coronavírus na região

Tietê tem um suspeito e Itararé tem dois. Casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que ainda não ocorreu.

Por G1 Itapetininga e Região, com edição do DT

É assim que o coronavírus é visto no microscópio — Foto: Getty Images via BBC

02/03/2020 | A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (2) um novo balanço de casos suspeitos de coronavírus na região. Tietê apresenta um caso suspeito e  Itararé contabiliza dois casos suspeitos da doença, segundo o boletim emitido pela Secretaria de Estado da Saúde.

Os casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que ainda não ocorreu.


O Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmaram no sábado (29) o segundo caso do novo coronavírus no Brasil.

O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no paciente que retornou ao Brasil em 21 de fevereiro e apresentou sintomas suspeitos, como tosse, coriza e febre, compatíveis com a suspeita da doença.

De acordo com o ministério, o segundo paciente é um homem de 32 anos. Ele chegou na quinta-feira (27) de Milão, na Itália — país com maior número de casos fora da Ásia.

Vacinação antecipada

Ainda nesta tarde, em São Paulo, o governo federal anunciou que vai antecipar a campanha de vacinação para 23 de março. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com a vacina da gripe, os pacientes que chegarem às unidades de saúde com sintomas gripais e informarem que tomaram a vacina irão facilitar o diagnóstico do coronavírus, já que as doenças contempladas na vacina não serão consideradas.

"Ela é uma campanha nacional e nós definimos que, nós trabalharemos para o dia 23 de março. Antecipando em 23 dias a data prevista original para essa campanha", disse Mandetta.

"Por que fazer a campanha? Por que recomendar a vacina? Se essa vacina, ela me dá cobertura, ela deixa o sistema imunológico do indivíduo de 80%, daqueles que tomam a vacina, protegidos contra essas cepas de influência, essas cepas virais que estão circulando que são milhares de vezes mais comuns que o corona vírus, para um eventual profissional de saúde, um médico, na hora que um indivíduo um mês depois, dois meses depois, se ele tem um quadro gripal ele informa que foi vacinado ele auxilia muito o raciocínio desse profissional para pensar na possibilidade de outras viroses, que não aquelas que são cobertas pela vacina", disse o ministro.

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