Ideia dos estudantes de Boituva (SP) foi desenvolver projeto viável para o mercado, com a possibilidade de ser implantado em estacionamentos com monitoramento em tempo real.
Por Heloísa Casonato, G1 Itapetininga e Região, com edição do DT
Estudantes de Boituva (SP) criaram um app que auxilia na redução de furtos a motocicletas — Foto: Reprodução/TV TEM |
08/02/2020 | Estudantes do Sesi de Boituva (SP) desenvolveram um aplicativo que monitora motocicletas em tempo real. A intenção do “Moto Lock” é reduzir o número de furtos.
O aplicativo foi desenvolvido por estudantes do 6º ao 9º ano, durante aproximadamente seis meses. Desde o início, a ideia foi criar um projeto viável para o mercado, com a possibilidade de ser implantado em estacionamentos.
“O projeto foi apresentado em um torneio em que era necessário criar uma solução inovadora para o espaço público ou construções, criar algo para tornar as cidades melhores. [...] Foi desafiador, o grupo fez pesquisas, consultou especialistas, fez parcerias internas e externas e teve a ideia de desenvolver o aplicativo para ajudar a reduzir o furto de motos”, afirma o analista de suporte e informativa e professor Fábio Henrique e Silva Lima.
Estudantes de Boituva criaram um app que auxilia na redução de furtos a motocicletas — Foto: Fábio Henrique e Silva Lima/Arquivo Pessoal |
Segundo Fábio, uma empresa da cidade demonstrou interesse em implantar os equipamentos em estacionamentos e o uso do aplicativo é parecido com o de aluguel de bicicletas.
“O motociclista instalou o aplicativo, fez o cadastro e fez a leitura do QR Code da vaga, que possui o equipamento e vai destravar uma corrente que é usada para prender o pneu do veículo. A partir daí começa a cobrar pelo tempo de uso. É como se fosse Área Azul”, explica.
Em seguida, o motociclista faz o monitoramento do veículo em tempo real por meio do app.
De acordo com o estudante Eduardo Ferreira de Oliveira, o desenvolvimento do “Moto Lock” agregou conhecimento nas áreas de programação, elétrica e ciência da computação.
“A gente fica feliz em participar de uma competição tão agregadora para cada um de nós. É gratificante saber que o resultado do tempo de pesquisa já tem agradado as pessoas”, afirma.
O protótipo já foi finalizado e caso empresas queiram adotar o produto, ele será desenvolvido de maneira mais segura e resistente, segundo a estudante Manuela Somoza de Souza.
“Para todos nós é uma experiência única e boa. Temos alegria em fazer parte de tudo isso, porque a forma como a equipe trabalha também agrega para o desenvolvimento pessoal de cada um. É algo maravilhoso poder ajudar a sociedade de alguma maneira que pode fazer a diferença.”
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