Igor Rafael, de 26 anos e Valdir Batista, de 55 anos, foram apontados como responsáveis pelo homicídio. Vítima de 65 anos trabalhou para um deles em 2012 e entrou com um processo trabalhista contra o suspeito.
Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí, com edição do DT
Luiz Marques, de 65 anos — Foto: Arquivo Pessoal |
08/11/2019 | A polícia concluiu que o idoso Luiz Marques, de 65 anos e que foi encontrado carbonizado em Boituva (SP), foi assassinado pelo ex-chefe que foi condenado após a vítima abrir processo trabalhista contra ele. A informação foi divulgada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) nesta sexta-feira (8).
De acordo com a delegada Luciane Bachir, Luiz, que era morador de Sorocaba (SP) e trabalhava como pedreiro, foi dado como desaparecido no dia 24 de julho, quando saiu de casa para fazer um orçamento e não voltou mais.
O idoso foi achado sem vida por um pescador no dia 3 de agosto, na zona rural de Boituva. Na época, o carro que Luiz usava no dia em que desapareceu foi encontrado abandonado na rodovia Castello Branco, próximo a Mairinque (SP).
Ainda de acordo com a delegada, o primeiro a ser identificado como responsável pela morte foi Igor Rafael, de 26 anos. Ele teve a prisão preventiva decretada.
Segundo a delegada, ele é amigo de Valdir Batista, de 55 anos, que é dono de uma empresa para quem o idoso trabalhou como pedreiro em 2012. Os dois foram apontados como responsáveis pelo homicídio.
“O Valdir foi condenado a pagar e isso o deixou com raiva desde aquela época. Depois eles [Valdir e Igor] mataram juntos a vítima. O Igor não tinha ligação com o Luiz e acreditamos que o Valdir entrou na mente dele e o convenceu”, explica.
Valdir foi preso em casa, em outubro deste ano, com um mandado de prisão temporária. Porém, segundo a delegada, a prisão dele foi convertida em preventiva.
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