Empresária conta sobre o romance em livro
Pode conferir no jornal Metrópoles. Com edição do DT.
27/11/2019 | Morto em 1º de maio de 1994, o cidadão tatuiano Ayrton Senna foi um grande ídolo brasileiro. Além de ser campeão da Fórmula 1, o piloto também era conhecido por seus casos amorosos. Entre as mulheres mais famosas, Senna se envolveu com a apresentadora Xuxa, no final da década de 80 e, de 1993 até o dia da sua morte, estava namorando com a então modelo Adriane Galisteu.
Há, porém, uma ex-namorada de Senna que não é muito conhecida do público. O piloto se relacionou, entre os anos de 1984 e 1988, com Adriane Yamin — que na época era uma adolescente de apenas 15 anos de idade e ele já um piloto de F1, com 24 anos.
Após 30 anos de silêncio, a empresária Adriane resolveu contar, com suas próprias palavras, a relação que teve com “Beco”, como o piloto era conhecido antes da fama. No livro Minha Garota, ela revela, em 678 páginas, alguns momentos com Senna.
Em entrevista ao iG, Adriane Yamin conta o que o leitor pode esperar da publicação. “A verdade da nossa história juntos, sem filtros. E uma leitura bastante agradável como entretenimento. […] Essa é uma linda história de amor, que me faz sentir muita saudade e orgulho! Faz parte, também, da construção do que me tornei”, destaca.
A empresária fala, também, sobre como conheceu Senna. “Eu tinha apenas 15 anos quando ele entrou nos domínios da minha casa. Aos poucos ele foi se aproximando. Apesar do abismo entre nós (pela situação geral), tudo aconteceu de forma natural e respeitosa. Ele conhecia muito bem a dinâmica de uma família com costumes como os da minha família e concordava com eles, o que facilitou demais o nosso relacionamento”, revela.
Eles estiveram juntos entre 1984 e 1988. Ela tinha 15 anos e ele 24 (Arquivo Pessoal) |
Agora, a empresária conta sobre o romance em livro (Arquivo Pessoal) |
Adriane e Senna foram noivos Arquivo Pessoal |
Questionada sobre a diferença de idade, Adriane revela que houve resistência por parte da família dela. “Mas ambos não dávamos motivos para que pudessem intervir. Seguíamos em linha reta. Éramos muito determinados em estar juntos e um casal bonito de se ver interagindo. Coitados dos meus pais… era uma mistura de alegria e medo. O que não faltaram em nossa história foram fortes emoções!”, diz, sem contar casos específicos.
Noivado e morte
Adriane e Ayrton chegaram a ficar noivos em 1988, mas o relacionamento acabou naquele ano. Segundo ela, o motivo da separação foi “imaturidade a cobiça”, afirma, sem dar mais detalhes. Ela conta, também, que os relacionamentos de Senna com mulheres famosas a incomodaram. “Ele estava com pessoas que não tinham nada a ver com o Beco, mas sim com o Ayrton Senna da Silva, por isso não dava muito crédito”, diz, referindo-se a Xuxa Meneghel e Adriane Galisteu.
No dia da morte que chocou o Brasil, a empresária revela o que aconteceu. “Eu fiquei anestesiada. Não conseguia acreditar nem entender os desígnios de Deus. Meu pai, que havia formado uma forte amizade com o Sr. Milton (pai de Ayrton) foi socorrê-lo em Tatuí, que era perto e estava sozinho. Foi em companhia do meu cunhado, Eduardo, e ficaram por lá até que Dona Neyde (mãe de Ayrton) chegasse. Quando retornaram, fiquei sabendo do conteúdo da última conversa que Sr. Milton teve com o filho na noite que antecedia o GP. O que estava acontecendo naquela última semana em sua vida”.
Ao ser questionada se, caso Senna estivesse vivo, eles teriam contato atualmente, Adriane deixa um suspense no ar: “Não gosto de achismos… não sei se seria o ‘felizes para sempre’… mas sempre tive a certeza de que nossa história não havia chegado ao fim. Quando foi revelada essa última conversa entre o Sr. Milton e ele (Senna), entendi que nosso dia estava mais perto do que eu poderia imaginar, mas já era tarde”, finaliza.
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