Sete policiais civis estavam à paisana durante a operação quando abordaram Vicente Antônio Júnior em frente da propriedade rural dele, em Tatuí. Caso foi em dezembro de 2018.
Por G1 Itapetininga e Região, com edição do DT
Homem morreu com tiros da polícia em estrada de terra em Tatuí — Foto: Adolfo Lima/TV TEM |
20/07/2019 | O inquérito que apura a morte do empresário baleado em uma troca de tiros com a Polícia Civil não indiciou os suspeitos pelo crime. O caso foi em dezembro de 2018, no bairro Água Branca, em Tatuí.
O documento foi encaminhado ao Ministério Público e a investigação que apura a conduta dos policiais envolvidos na ocorrência está sendo feita pelo Núcleo Corregedor da Delegacia Seccional de Itapetininga. Quando concluída, será encaminhada à corregedoria auxiliar.
Vicente Antônio Júnior, de 33 anos, morreu após ser baleado por policiais civis à paisana perto do sítio dele, no bairro rural Água Branca, em Tatuí, em dezembro de 2018.
O empresário, acompanhado de um funcionário e do filho do empregado, estava em frente à porteira do sítio quando foi abordado.
Sete policiais civis, entre delegados e investigadores, estavam à paisana fazendo uma operação quando se aproximaram em carros não identificados.
Eles teriam avisado que eram da Polícia Civil, mas contaram que foram recebidos com tiros e reagiram.
O motorista Vicente teria dado ré, atingindo a viatura da polícia e depois capotou. Apenas o empresário foi atingido e acabou morrendo.
No carro, junto com o empresário, estavam um prestador de serviços da cerâmica da família e um adolescente, filho do funcionário.
Os policiais disseram que estavam no local para uma investigação e que a troca de tiros ocorreu mesmo depois que os policiais se identificaram.
Os familiares de Vicente contestam a versão da polícia e alegam que não houve troca de tiros, por isso, contrataram um perito particular para analisar os laudos.
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