Atos são contra os cortes do governo na educação e contra a reforma da Previdência.
Por G1 Itapetininga e Região, com edição do DT
14/06/2019 | Cidades da região ficaram com alguns serviços prejudicados nesta sexta-feira (14) por causa das paralisações de algumas categorias contra os cortes do governo na educação e contra a reforma da Previdência. Atos também foram registrados em ruas de Itapeva e Avaré no período da tarde. Todos foram pacíficos.
Em Tatuí, a empresa responsável pelo transporte coletivo informou que apenas 30% da frota circulou na cidade durante o período da manhã. Às 14h, 100% da frota do transporte coletivo voltou a operar normalmente.
Em Tatuí, às 14h, frota do transporte coletivo voltou a operar normalmente — Foto: Adolfo Lima/TV TEM |
O Terminal Rodoviário de Itapetininga ficou sem circulação de ônibus intermunicipais depois que os motoristas aderiram à paralisação.
Durante a manhã, a polícia registrou um caso de que passageiros do ônibus municipal foram orientados, por um trabalhador do sindicato, a descer do veículo. A Polícia Militar foi acionada pela empresa responsável.
Ônibus intermunicipais tiveram serviços paralisados em Itapetininga — Foto: Reprodução/TV TEM
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À TV TEM, ela informou que conseguiu uma liminar na Justiça e os ônibus voltaram a circular normalmente.
Já na área central de Itapetininga, um grupo de manifestantes, sendo estudantes, representantes de movimentos estudantis, do Sindicato dos Metalúrgicos e Químicos, se reuniu na Praça Peixoto Gomide por volta das 8h30 e dispersou às 11h30.
Membros do Sindicato dos Metalúrgicos, estudantes e membros de movimentos estudantis se reuniram às 14h na Praça Anchieta, em Itapeva (SP).
Em seguida, eles foram em passeata até o prédio da Previdência Social onde protestaram com faixas e cartazes. Em seguida, retornaram à praça e continuaram a manifestação até 17h.
Em Itapeva, membros do Sindicato dos Metalúrgicos se reuniram na Praça Anchieta. — Foto: Caio Nogueira/TV TEM
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Em Avaré (SP), alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e representantes da Apeoesp se reuniram na Praça da Independência às 16h30 para discutir sobre a Reforma da Previdência e o contingenciamento na área da educação em uma roda de conversa.
Em Avaré, alunos do IFSP se reuniram na Praça da Independência em uma roda de conversa — Foto: Rafael Honorato/TV TEM
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Os campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP), de Itapetininga e Boituva (SP), ficaram sem aula nesta sexta-feira.
Em Itapeva (SP), metade das 62 escolas municipais foi afetada pela paralisação, com adesão de cerca de mil funcionários. A prefeitura informou que as aulas retornarão segunda-feira (17).
A reposição das aulas está marcada para o dia 28 de junho. A Prefeitura de Itapeva disse ainda que os pais dos alunos foram avisados sobre as paralisações e funcionamentos das escolas.
Em Campina do Monte Alegre (SP), parte dos professores do campi da UFSCar aderiu ao movimento.
O campi Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em Buri (SP), também aderiu à paralisação.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) disse que orientou que todas as escolas estaduais permaneçam abertas. Em caso de faltas, o caso será analisado de acordo com a justificativa apresentada, segundo a legislação. Ainda afirmou que, na parte da manhã, as escolas da região de Itapetininga registraram 8,9% de ausências de professores.
Itapetininga, 9h15: Grupo de manifestantes se reuniu na Praça Peixoto Gomide — Foto: Lucas Cerejo/TV TEM |
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