Motorista se apresentou na delegacia com o advogado e foi liberado após prestar depoimento.
Por G1 Itapetininga e Região, com edição do DT
Empresário morreu atropelado por caminhão após briga em Tatuí — Foto: Reprodução/TV TEM
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07/11/2018 | O caminhoneiro Lauro César Rodrigues que atropelou o empresário Ademir Pires, de 45 anos, provocando a morte dele, após uma discussão por uma suposta dívida, em Tatuí, negou que atingiu a vítima propositalmente, segundo o boletim de ocorrência. O caso aconteceu no dia 1º de novembro. Ademir chegou a ser socorrido e ficou internado na UTI da Santa Casa por seis dias. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade nesta terça-feira (6).
Caminhoneiro que matou empresário atropelado após briga por suposta dívida nega intenção |
O motorista estava sumido desde o atropelamento, mas se apresentou na delegacia na terça-feira junto com advogado.
No depoimento, conforme o registro policial, ele afirmou que foi até a empresa do antigo sócio pela manhã para retirar um compressor de ar com seu caminhão e que, assim que terminou de carregar, Ademir chegou, desceu do carro que estava e começou a xingá-lo.
Ainda segundo o caminhoneiro, ele desceu do veículo e os dois se agrediram e foram separados por outras pessoas que estavam na empresa. O motivo da briga, de acordo com ele, foi porque a vítima acreditava que ele tinha uma dívida com a empresa. Porém, ele afirma que não tinha.
Após a briga, o caminhoneiro contou que retornou para o caminhão, fechou o vidro porque Ademir continuava brigando e chamou seu funcionário para também entrar no veículo. Contudo, Lauro alega ter ouvido de um dos funcionários "corre, corre, corre". Com isso, engatou o caminhão para sair e ouviu um estouro no vidro da porta do motorista causado por uma barra de ferro usada por Ademir para tentar atingi-lo. O motorista ainda relatou que acelerou o caminhão para sair do local, momento em que atropelou e prensou a vítima contra a parede.
Ainda de acordo com o boletim, Lauro alega que em nenhum momento prensou propositalmente a vítima contra a parede e que nem mesmo viu o caminhão atingir Ademir. Ele ainda ressaltou que se tivesse percebido teria prestado socorro. Ademir Pires foi velado no Velório Municipal e enterrado às 15h.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como homicídio simples. O caminhoneiro foi liberado porque não houve flagrante e um inquérito foi instaurado para investigar as causas do atropelamento.
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