domingo, 19 de agosto de 2018

Escolhi a música como profissão. E agora?

A vocação é importante para o sucesso em qualquer atividade. Mas existe um longo caminho a ser percorrido até que ela possa ser efetivamente transformada numa carreira. No caso da música, não é diferente. Para aqueles que pretendem fazer dela uma profissão, seja como instrumentista, cantor, compositor ou produtor, a busca pela melhor experiência e treinamento em instituições de ensino musical é um fator determinante.

Elas desempenham papel fundamental, especialmente diante de um mercado cada vez mais competitivo: hoje são quase 800 mil profissionais em atividade no Brasil, entre licenciados e bacharelados. Entre os projetos de reconhecida excelência em formação, aperfeiçoamento e especialização estão a EMESP – Escola de Música Tom Jobim e o Conservatório de Tatuí, em São Paulo, e o Programa Neojibá, na Bahia. Todos realizam processos seletivos anualmente.

Além disso, os cursos de Música das universidades federais de Goiás, Minas Gerais, Paraíba e Ceará figuram hoje entre os mais bem avaliados do País. Historicamente ligado à formação musical em seus 37 anos de existência, o Mozarteum Brasileiro também contribui para a evolução de milhares de jovens brasileiros, promovendo aulas de iniciação musical, masterclasses e academias musicais.

Além disso, contempla talentos que mais se destacam com bolsas em importantes centros de estudos europeus. Em 2018, as instituições parceiras são a Akademia Muzyczna w Krakowie, na Polônia, o Collegium Musicum Schloss, em Pommersfelden, e a Internationale Chorakademie de Lübeck, ambos na Alemanha.

As mais concorridas
Listas com as melhores escolas de música do mundo se multiplicam em publicações especializadas. E por mais que os critérios de avaliação se renovem, algumas parecem ter lugar cativo no topo – o que se traduz na procura de milhares de estudantes a cada nova temporada, vindos dos quatro cantos do planeta.

Fundada em 1905, a Juilliard School, de Nova York (EUA), é uma delas. Seu programa musical possui uma das menores taxas de aprovação de candidatos (cerca de 7%) e já revelou nomes como o violoncelista Yo-Yo Ma, o compositor John Williams e o cantor Barry Manilow.

O Curtis Institute, da Filadélfia (EUA), também acumula citações. A escola preserva seu conteúdo programático desde 1924, quando foi inaugurada, e é uma das poucas que não exige taxa de matrícula. O maestro Leonard Bernstein e o pianista Lang Lang estão entre seus ex-alunos ilustres.

Na Europa, a londrina Royal Academy of Music se distingue tanto pela formação clássica quanto popular. Em quase 200 anos de existência, já revelou estrelas como Elton John e Annie Lennox, além do maestro Simon Rattle, diretor artístico da Filarmônica de Berlim por 16 anos.

Não menos reverenciada é a Viena University of Music And Performing Arts, fundada em 1817 na capital austríaca. O altíssimo nível de exigência em suas disciplinas lapidou, entre outros, dois dos grandes regentes do século 20: Claudio Abbado e Herbert von Karajan.

(Mozarteum Brasileiro)

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