Ministério Público diz que bloqueio atingiu apenas uma aplicação financeira de uma das empresas do grupo
Do DIÁRIO DO GRANDE ABC com edição do DT
21/06/2018 - O Gedec (Grupo Especial de Delitos Econômicos), do Ministério Público, e o Gaerfis (Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal), da Procuradoria do Estado, divulgaram nota sobre a investigação envolvendo a companhia de refrigerantes Dolly. Segundo os órgãos, não houve bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas ligadas à empresa. Esta é a justificativa para o fechamento da fábrica em Tatuí e demissão de cerca de 300 funcionários em Diadema e São Bernardo.
21/06/2018 - O Gedec (Grupo Especial de Delitos Econômicos), do Ministério Público, e o Gaerfis (Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal), da Procuradoria do Estado, divulgaram nota sobre a investigação envolvendo a companhia de refrigerantes Dolly. Segundo os órgãos, não houve bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas ligadas à empresa. Esta é a justificativa para o fechamento da fábrica em Tatuí e demissão de cerca de 300 funcionários em Diadema e São Bernardo.
Os órgãos esclarecem que as medidas não impedem movimentação das contas-correntes. “As decisões proferidas em uma das cautelares do Ministério Público e na cautelar fiscal da Procuradoria do Estado apenas propiciaram o bloqueio/sequestro de uma aplicação financeira de uma das empresas do grupo”, afirmou a nota.
O MP investiga a Dolly por organização criminosa, fraude fiscal estruturada, lavagem de dinheiro e corrupção. Caso seja comprovado, o montante que deixou de ser pago ao Estado e à União chega a R$ 4 bilhões. O dono da Dolly, Laerte Codonho, chegou a ser preso temporariamente em 10 de maio, mas foi solto. Codonho acusa a Coca-Cola como mentora de sua prisão.
O texto destaca dificuldade de localizar valores nas contas das empresas e que o grupo continuou a efetuar considerável volume de vendas. “Causa, portanto, estranheza que Laerte Codonho, afastado da gestão da empresa, justifique a demissão de funcionários no bloqueio de contas das empresas do grupo, nas quais, vale repetir, não foram localizados valores significativos para a satisfação dos débitos bilionários existentes.” Funcionários farão assembleia hoje, às 15h, em São Bernardo.
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