Durante sessão da Câmara, sete vereadores votaram contrários à moção para o ministro tatuiano
Na noite de ontem, 10/04, durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Tatuí, o vereador Eduardo Sallum (PT) apresentou uma Moção de Aplausos e Congratulações ao ministro tatuiano Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, pelo voto favorável ao habeas corpus que manteria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em liberdade.
Na justificativa, Sallum sustenta que colocou-se em jogo no julgamento do HC um revisionismo de um preceito constitucional que fere o conceito de presunção da inocência, e que a posição do ministro Celso de Mello foi brilhante, orgulhando a todos os tatuianos.
Porém, a matéria deixou muitos na chamada saia justa. Findado o expediente, quando iniciam-se os trabalhos legislativos e esse tipo de propositura é lido e assinado, a moção ao ministro ainda não havia angariado o número mínimo de assinaturas para a sua aprovação, sendo declarada prejudicada pelo presidente da casa, vereador Junior Vaz. Mas eis que, após a proclamação do presidente, alguns vereadores reconsideraram suas posições e solicitaram o documento para assinar, chegando a nove assinaturas, suficientes para aprovação da homenagem a Celso de Mello. O vereador Joaquim Amando Quevedo, conhecido como Véio Quevedo, não havia assinado, mas foi pela manhã desta quarta-feira à secretária da Câmara para incluir seu nome no documento, como décimo voto favorável.
Assinaram a Moção os seguintes vereadores: Eduardo Sallum (autor), Marquinho de Abreu, Alexandre Grandino Telles, Tiozinho do Santa Rita, Proença Cabeleireiro, Junior Vaz, Bossolan da Radio, Pepinho, Véio Quevedo e Daniel Rezende.
Os que não assinaram: Nei Loko, Bispo Nilto, Rodolfo Hessel Fanganiello, Professor Miguel, João Éder, José Carlos do Campinho e Ronaldo do Sindicato.
Celso de Mello é considerado uma das figuras mais ilustres da história da cidade e a Câmara de Tatuí é composta majoritariamente por vereadores de partidos de oposição a Lula, o que levou a Casa a ponderar o impacto que seu posicionamento causaria no eleitorado local.
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