A palestra abordará o que é a Ostomia, como é colocada a bolsa e os cuidados que se deve ter com ela.
Neste sábado (24/03), às 9h30, no auditório da Câmara Municipal de Tatuí, acontecerá uma palestra gratuita sobre Ostomia, organizada por Gabriela Ribeiro, com o apoio da Secretaria da Saúde.
A palestra é voltada para os pacientes, suas famílias e alunos de enfermagem que quiserem participar. Ministrada pela enfermeira Adriana C. Flócco, ela abordará o que é a Ostomia, como é colocada a bolsa, os cuidados que se deve ter com ela, a alimentação adequada que o paciente deve ter, além de quais as doenças e as causas que levam à necessidade de ser feita a ostomia, bem como o esclarecimento de possíveis dúvidas sobre o assunto.
Gabriela Ribeiro, que está organizando o evento, tem 21 anos e é portadora da doença PAF (Polineuropatia Amiloidótica Familiar), uma doença hereditária rara e degenerativa, e Pólipos Juvenil, que causaram a retirada de seu intestino grosso, o que a levou a passar pelo processo de Ostomia. “Eu resolvi realizar essa palestra devido à dificuldade que eu tive com informações sobre a doença e a colocação da bolsa. Aqui em Tatuí não há reuniões ou grupos de auxílio a pacientes e suas famílias. Por isso, decidi me mobilizar para ajudar a mim e a essas pessoas”, contou Gabriela.
Ostomia - É o processo cirúrgico do aparelho digestivo ou urinário, que consiste na criação de um canal, chamado Ostoma, que irá desviar o conteúdo de uma cavidade natural do corpo (como o tubo digestivo ou urinário) para o meio externo por meio de uma bolsa coletora, por onde irá ocorrer a eliminação de fezes ou urina. O tempo de permanência da Ostomia é variável, podendo ser permanente ou temporária.
O procedimento é indicado em casos de congestionamento, compressão ou obstrução que prejudique a excreção de fezes ou urina, causando risco de rompimento do órgão armazenador (intestino ou bexiga urinária) e/ ou infecção abdominal grave.
Muitas doenças podem desencadear a necessidade de uma Ostomia tais como: câncer de intestino, reto ou bexiga, perfurações acidentais no abdômen, compressão tumoral, doença intestinal inflamatória (IBD), obstrução intestinal, infecção, entre outras disfunções.
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