O Tribunal do Juri da Comarca de Tatuí condenou, nesta terça-feira, dia 20, o réu Sirleno Aparecido da Silva a nove anos e 27 dias de reclusão em regime fechado por tentativa de homicídio contra criança, por motivo fútil, emprego de meio cruel e prevalecendo de relações domésticas.
Ele foi acusado de tentar matar por estrangulamento e asfixia a própria filha, de oito meses de idade, por ter sido acordado pelo choro dela, que foi socorrida pela mãe. O fato ocorreu no dia 29 de abril de 2014, à uma hora, no Parque Marajoara, em Tatuí. Trabalhou na acusação o promotor de justiça Carlos Eduardo Pozzi.
A defesa foi sustentada pela advogada Jacira Provasi, que alegou falta de provas e retratação da mãe da criança. De fato, a mãe da vítima deu versão diferente perante a Justiça daquela fornecida à Polícia. Declarou que havia agido por ciúmes e que havia reatado seu relacionamento com o réu. Mas não convenceu o Conselho de Sentença.
O Tribunal do Juri foi presidido pela juíza Mariana Teixeira Salviano da Rocha, auxiliada pela escrevente Vanilda Bastos de Barros e pelos oficiais de justiça José Edson Renzano e Mário Sérgio Maciel de Campos. A defesa teve assistência das advogadas Kátia Laís Fernandes e Edilson Siqueira Gomes. Os trabalhos tiveram início às 13 horas e foram encerrados às 19h10, consumindo seis horas e dez minutos.
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