Júlia Abrame de Oliveira, de Tatuí, foi diagnosticada com leucemia há quatro anos.
A família da moradora de Tatuí Júlia Abrame de Oliveira, de apenas 6 anos, faz uma campanha nas redes sociais em busca de um doador de medula óssea para a criança, que foi diagnosticada com leucemia há quatro anos.
Ao G1, a mãe da menina, Adriana Cristina Delalori Abrame de Oliveira, contou que a campanha foi motivada após ela ser informada de que nem a irmã de Júlia era compatível para o transplante.
“Ao longo dos anos, com a quimio e radioterapia, a medula da Júlia passou a não aguentar mais, tanto que ela não tem conseguido mais recuperar o funcionamento da medula no pós-quimioterapia. Quando ela recomeçou a fazer o tratamento ficou internada com a medula totalmente zerada nas funções. Nos informaram, então, sobre a necessidade do transplante e soubemos que a irmã mais nova, que tinha grandes chances de ser a doadora, não era totalmente compatível. Foi aí que começamos a incentivar o cadastro de doador de medula para achar alguém”, diz.
Segundo a oncologista Luíza Milare , que acompanha o tratamento da garota no Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), em Sorocaba, a chance de encontrar um doador fora da família é de uma em 100 mil . Por isso, a importância de incentivar o cadastro de doadores de medula.
Entenda os requisitos e o processo para ser doador de medula óssea
“Sempre quando apontamos o transplante, procuramos saber a compatibilidade nos irmãos. Há 25% de chance do irmão ser 100% compatível, 50% de chance de ser metade e 25% de não ser. No caso da Júlia, a irmã dela, de 4 anos, é metade compatível. Já a chance fora da família é uma em 100 mil. Ela precisa do transplante para continuar com o tratamento, já que não responde mais com as sessões de quimio”, explica a oncologista.
Mutirão de ajuda
Segundo Adriana, uma amiga que é enfermeira se sensibilizou com a história e organizou um 'mutirão' para que os moradores de Tatuí e região possam se cadastrar como doadores no Centro Médico de Especialidades Médicas (Cemem), que fica na Rua São Bento, Centro de Tatuí. O cadastro poderá ser feito neste sábado (28), das 9h até 17h.
"Ela viu a nossa mobilização e nos ajudou a fazer esse cadastro. Para ser doador é bem simples. Precisa ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, mão apresentar doença neoplásica, que é câncer, hematológica, do sangu, ou do sistema imunológico. Além disso, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. Só ir até o Centro com documentos de identidade. O cadastro também pode ser feito em outra cidade", explica Adriana.
Fé
Para Adriana, o maior sonho de todos da família é que o doador seja encontrado. “A nossa esperança que nesse mutirão consigamos achar um doador. Temos fé que iremos achar e que tudo dará certo. Ela não pode esperar. Já está bem debilitada. Ela está em um banco nacional e também no internacional, mas nada até agora. O tratamento com quimioterapia pra ela já é inviável, já que a medula dela está cansada e há um excesso de droga no corpo. Temos que achar alguém”, diz a mãe.
Ainda de acordo com Adriana, Júlia também acredita que tudo dará certo. “Ela é muito forte e apesar de tão nova e inocente, ela tem muita fé. Em todos esses dias difíceis que temos vivido, sempre ela tira uma de dentro dela que me fortalece. Ela diz: ‘mãe, eu vou vencer porque eu tenho Jesus e Ele é o médico dos médicos’. Fala sempre isso”, ressalta Adriana.
Por Paola Patriarca, G1 Itapetininga e Região
Júlia Abrame precisa fazer transplante de medula óssea (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrame) |
Ao G1, a mãe da menina, Adriana Cristina Delalori Abrame de Oliveira, contou que a campanha foi motivada após ela ser informada de que nem a irmã de Júlia era compatível para o transplante.
“Ao longo dos anos, com a quimio e radioterapia, a medula da Júlia passou a não aguentar mais, tanto que ela não tem conseguido mais recuperar o funcionamento da medula no pós-quimioterapia. Quando ela recomeçou a fazer o tratamento ficou internada com a medula totalmente zerada nas funções. Nos informaram, então, sobre a necessidade do transplante e soubemos que a irmã mais nova, que tinha grandes chances de ser a doadora, não era totalmente compatível. Foi aí que começamos a incentivar o cadastro de doador de medula para achar alguém”, diz.
Júlia com a mãe e a irmã mais nova em Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrama) |
Entenda os requisitos e o processo para ser doador de medula óssea
“Sempre quando apontamos o transplante, procuramos saber a compatibilidade nos irmãos. Há 25% de chance do irmão ser 100% compatível, 50% de chance de ser metade e 25% de não ser. No caso da Júlia, a irmã dela, de 4 anos, é metade compatível. Já a chance fora da família é uma em 100 mil. Ela precisa do transplante para continuar com o tratamento, já que não responde mais com as sessões de quimio”, explica a oncologista.
Mutirão de ajuda
Júlia Abrame durante tratamento em hospital de Sorocaba (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrame) |
"Ela viu a nossa mobilização e nos ajudou a fazer esse cadastro. Para ser doador é bem simples. Precisa ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, mão apresentar doença neoplásica, que é câncer, hematológica, do sangu, ou do sistema imunológico. Além disso, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. Só ir até o Centro com documentos de identidade. O cadastro também pode ser feito em outra cidade", explica Adriana.
Fé
Para Adriana, o maior sonho de todos da família é que o doador seja encontrado. “A nossa esperança que nesse mutirão consigamos achar um doador. Temos fé que iremos achar e que tudo dará certo. Ela não pode esperar. Já está bem debilitada. Ela está em um banco nacional e também no internacional, mas nada até agora. O tratamento com quimioterapia pra ela já é inviável, já que a medula dela está cansada e há um excesso de droga no corpo. Temos que achar alguém”, diz a mãe.
Ainda de acordo com Adriana, Júlia também acredita que tudo dará certo. “Ela é muito forte e apesar de tão nova e inocente, ela tem muita fé. Em todos esses dias difíceis que temos vivido, sempre ela tira uma de dentro dela que me fortalece. Ela diz: ‘mãe, eu vou vencer porque eu tenho Jesus e Ele é o médico dos médicos’. Fala sempre isso”, ressalta Adriana.
Família busca por doador de medula óssea para Júlia Abrame, de Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrame) |
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