Nova interventora da Santa Casa de Tatuí é anunciada pela prefeitura (Foto: Reprodução/TV TEM) |
Na segunda-feira (25), um decreto da prefeita Maria José Gonzaga fazia uma troca de interventores, sendo que foi informado que Ana Aparecida Vieira deixaria o cargo e assumiria como interino o secretário de saúde Jerônimo Simão. Contudo, a gestão dele durou até esta quarta-feira, já que Márcia foi anunciada como a nova interventora.
Segundo a prefeitura, a justificativa para as mudanças na Santa Casa é um remanejamento de funcionários do Executivo para cumprir uma decisão da Justiça deste mês, que determina a volta aos cargos originais de mais de 300 servidores municipais que estavam exercendo outras funções.
A decisão judicial é resultado de uma ação civil movida pelo Ministério Público em 2009, depois que um funcionário denunciou o acúmulo de funções de alguns servidores na prefeitura de Tatuí.
Ainda segundo a prefeitura, Ana Aparecida Vieira volta ao cargo de assessora de gabinete. Ela respondia pela Santa Casa desde maio deste ano, quando a prefeitura fez a intervenção com objetivo de tentar resolver vários problemas que o hospital enfrenta desde o ano passado, quando os funcionários entraram em greve.
Denúncias
A Santa Casa está sendo alvo de denúncia por parte de pacientes, que alegam que uma taxa está sendo cobrada por funcionários do hospital para que produtos eletrônicos levados da casa deles, como ventilador e televisão, possam ser usados nos quartos. Alguns levaram o caso para o Ministério Público, que está acompanhando.
Fotos dos comprovantes de pagamento foram divulgadas nas redes sociais e encaminhadas para a reportagem da TV TEM.
Familiares de pacientes da Santa Casa reclamam que pagam uso de equipamentos em Tatuí |
“Eu quebrei meu tornozelo dia 30 de julho e fui fazer a cirurgia em 22 de agosto. Demorou pra fazer consulta, exame e fiquei em um quarto com mais duas senhoras que não tinha televisão. Aí, nós íamos trazer uma de casa, mas fomos informados que tinha que pagar uma taxa de R$ 40. Mas como não tinha cabo e instalação nós não trouxemos. É errado porque você está trazendo da sua casa. Não está emprestando do hospital”, ressalta.
O secretário de saúde Jerônimo Simão informou que não tinha conhecimento que funcionários estavam cobrando essa taxa, que vai apurar o ocorrido e, se for o caso, penalizar o funcionário ou funcionária que está fazendo a cobrança.
Ainda segundo o secretário, não há um documento formalizado para os pacientes trazerem esses equipamentos e que é até perigoso levar de casa com o risco de se misturar com o lixo hospitalar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário