Joias
de todos
Ao olhar o
entardecer
Vejo o dia
anoitecer
Joias
brilham lá no céu
Sobre o
escuro azul do véu
A peça de
prata descoberta
Resplandece
a beleza desperta
Joias que
ninguém pode ter
Ao pobre e
rico pertencem o brilho do anoitecer
Todos são
ricos com essa constituição
Penetra na
alma provocando admiração
Sob as joias
do céu há o antagonismo
As mazelas,
a insensibilidade e o pragmatismo
E a na
profundidade dessa escuridão
Pode estar a
resposta para tanta ingratidão
E nos remete
a reflexão da profundeza
Para termos
ciência de nossa pequeneza
A.M.O.R.
Ana Moraes de Oliveira Rosa
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